Segundo notícia Macedo interrompido por "Grândola Vila Morena" no Porto, à semelhança do que já acontecera com Passos e com Relvas. Os manifestantes, além de interromperem o discurso com a canção "Grândola Vila Morena" expuseram casos concretos de falta de dinheiro para comprar medicamentos e para pagar taxas moderadoras. Entre as palavras de ordem foi pedida a demissão do Governo.
O ministro disse que, nos últimos dias, não reforçou a segurança depois dos vários incidentes com outros governantes.
Curiosamente, deve ser salientado que não existe segurança absoluta, como ficou demonstrado pelos atentados fatais contra Indira Gandhi, Anwar Al Sadat, John Kennedy e Olof Palm. Indira Gandi foi assassinada por elementos da sua guarda pessoal; Anwar Al Sadat foi atingido por tiros vindos de uma unidade de elite quando desfilava perante a tribuna durante uma cerimónia oficial.
Mais do que a segurança pessoal, importa cuidar dos motivos da indignação popular. E esta virose da Grândola levanta preocupações, por exemplo, receia-se o que poderá vir a acontecer a Vítor Gaspar com tão altas responsabilidades nos sacrifícios inúteis e, pelo que ele confessa aqui, aqui e também aqui, contraproducentes, pois têm agravado a crise em vez de a resolverem. Não houve perspicácia para definir o problema, listar os dados, estudar os diversos factores e escolher a solução mais adequada. Não há capacidade de previsão e apenas se ficam pelos discursos bombásticos, fantasiosos, mas sem conteúdo real e concreto.
Perde-se a pouca confiança, se ainda havia alguma, na palavra dos políticos. Sem luz no fundo do túnel, sem ninguém em que se possa confiar, como pode um pobre português, sujeito a sucessivos cortes, pensar no dia de amanhã???
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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Paulo Macedo, como Relvas e Passos, contemplado com Grândola
Posted by A. João Soares at 18:26
Labels: governar, Grândola, sensatez, sentido de Estado, sentido de responsabilidade
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