Um e-mail recebido há pouco trazia um texto de José Morais da Silva, do qual retiro a seguinte ideia:
O caso dos convites da RTP para renovar o naipe de comentadores, a pessoas com grande “credibilidade” para falar de assuntos de Estado é mais um episódio a juntar à vergonhosa guerra por causa dos mandatos às Presidências das Câmaras, às medidas de austeridade excessiva, às medidas decididas entre a UE e Chipre, etc.
Isto fez dar mais atenção ao que disse Luís Amado numa entrevista à TSF:
«A decisão das taxas sobre depósitos bancários de Chipre foi um erro e prova a irresponsabilidade com que a negociação de Chipre foi fechada durante aquela noite atribulada de sexta para sábado no Conselho Europeu, que pôs em causa princípios de legalidade do ponto de vista do funcionamento da União. Os processos negociais, a partir de uma certa hora da noite resolvem-se pelo cansaço, a abstenção e a saída de muitos intervenientes. Foi uma decisão precipitada.»
Mas também o Conselheiro de Estado Luís Marques Mendes deu mais uma pincelada no retrato da classe política om as seguintes frases:
«Há ministros próximos do primeiro-ministro que andaram esta semana a dizer quase a meio mundo que se a decisão do Tribunal Constitucional for um chumbo do Orçamento pesado que o primeiro-ministro se vai demitir, ou se deve demitir, que o Governo não tem condições e, que portanto, vai embora». E acrescentou que espera «que isto seja uma brincadeira de mau gosto ou mais um exercício de imaturidade que caracteriza muito este Governo».
«Há uns crânios no Governo que assim não vão a lado nenhum. Convinha que de uma vez por todas pensassem um bocadinho, que pensassem menos em politiquice e dessem mais esperança».
Isto mostra, como diz Morais da Silva que a classe política está finalmente a tirar a máscara e a provar aquilo que nós já sabíamos que eles são!. Mas mostra também que a substituição do Governo ou a sua simples remodelação, não iria adiantar muito porque teríamos mais do mesmo em virtude de a matéria prima ser da mesma origem.
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