Mostrar mensagens com a etiqueta atentados. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta atentados. Mostrar todas as mensagens

sábado, 20 de fevereiro de 2016

TERRORISMO. PORQUÊ E PARA QUÊ?



TERRORISMO PORQUÊ E PARA QUÊ? É muito frequente ouvir dizer que a violência, a guerra, o terrorismo são atitudes desnecessárias e próprias de mentes tresloucadas. O certo é que a História está marcada por guerras. A violência já era referida na Bíblia, entre Caim e Abel, os atentados e actos de terrorismo têm-se tornado frequentes e mais violentos. Como as muitas pessoas inseridas em tais movimentos são seres humanos racionais, como em muitos casos gerem avultadas quantias e meios materiais de alto custo, em vez de as criticarmos friamente como se fossem anormais, será preferível procurar compreender qual é o seu móbil, PORQUÊ E PARA QUÊ levam a cabo actos tão lesivos de pessoas inocentes e tão destruidores de património.

Está provado que o diálogo pacífico e assente em boa argumentação resolve muitos diferendos e evita as condições exageradas que possam conduzir à violência, como se viu agora entre o Reino Unido e os Poderes da União Europeia, em que foram melhoradas as regras desta, acabando por todos ficarem satisfeitos com os resultados obtidos. Pergunta-se: O que deve fazer a ONU e outras instituições internacionais para ajudar o Mundo a resolver os seus atritos, pelo diálogo, e evitar os danos dos actos violentos? Porque não têm seguido os métodos mais adequados a soluções pacíficas? Porque não têm procurado inspirar confiança em grupos que se consideram prejudicados e pretendem recuperar posições mais notáveis e respeitadas? O que tem sido feito para tornar a diplomacia mais eficaz na detecção de descontentamentos e na procura de medicação preventiva para eliminar as razões que possam vir a tornar-se explosivas?

Este esforço deve ser levado muito a sério, quer internamente nos Estados quer internacionalmente. Quanto maiores forem as desigualdades na repartição de benefícios e de sacrifícios mais probabilidade surge para violência. É bom que os governantes de países mais poderosos deixem de se considerar donos do Mundo a quem todos os exageros são permitidos e procurem ter sensibilidade para os mais desfavorecidos, para as suas necessidades e para o seu direito a verem a sua situação melhorar da melhor forma possível. Não é convincente falar-se em DEMOCRACIA em ambientes em que o que é praticado é feudalismo e ditadura, por vezes em grau extremo.

Se for feito esforço diário para REFORÇAR A HARMONIA E A PAZ, deixaremos um MUNDO MELHOR aos vindouros.

Ler mais...

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

ONU desrespeitada

Os atentados de Argel dirigidos a instalações da ONU, são mais um acto de hostilidade à ONU. Já são muitos. Mas também abundam os factos que evidenciam as incapacidades desta organização que, se assim continua, terá um fim semelhante ao da sua antecessora, a Sociedade das Nações.

Era esperado que, se a ONU funcionasse com eficiência teriam sido evitados muitos conflitos que destruíram património e vidas humanas em proporções exageradas. Por outro lado, a ONU também se tem mostrado incapaz de manter a paz, tendo prometido, há cerca de meio século solução para a Caxemira (desde as guerras entre a índia e o Paquistão em 1948 e 1965, a «linha de cessar-fogo» ainda não foi substituída por uma fronteira negociada) e para o Sara Ocidental (desde1975 existe uma situação de guerra latente). Os referendos ainda não se realizaram e o problema mantém-se com ocasionais perdas de vidas.

Os conflitos internacionais não têm parado, e a ONU não tem evidenciado autoridade efectiva. A própria estrutura do Conselho de Segurança e o imperialismo dos membros permanentes devidos a um momento histórico que já não tem significado real e aceite pelos países membros, serão um sinal da decadência da Organização.

A hostilidade da parte de grupos minoritários, pode resultar de não verem outra possibilidade de serem ouvidos, ponderadas as suas razões, as suas queixas, e procuradas soluções pacíficas para os seus problemas. Chamar rebeldes ou terroristas a grupos que não são ouvidos e não podem negociar soluções para as suas situações difíceis, não pode ser considerada uma medida pacificadora. Enviar tropas contra eles só serve para acirrar os ânimos. Isso não é democrático e as reacções também não serão enquadradas num conceito de obediência e subordinação respeitosa! O ditado diz que «quem semeia ventos colhe tempestades»

Ler mais...