Transcrição de e-mail recebido em 30-01-2014:
Descobriu-se Quem Tem A Fortuna Desaparecida Do BES!
Alegadamente, mais de 3 mil milhões de euros, transferidos para o BES Angola, desapareceram. Na comissão de inquérito, os ex-administradores do BES disseram nada saber.
A polícia portuguesa parece incapaz de descobrir o destino do dinheiro.
Mas Paulo de Morais, vice-presidente da Associação de Integridade e Transparência, sabe onde está o dinheiro, sabe quem o tem e também quanto cada pessoa recebeu.
Neste impressionante vídeo, Paulo de Morais não esconde o jogo e nomeia individualmente cada um dos recipientes da fortuna que desapareceu do BES, a mesma fortuna que as autoridades parecem relutantes em perseguir e que todos nós estamos a pagar.
UNS NÃO SABEM, OU NÃO QUEREM SABER, MAS OUTROS SEM QUERER SABER, SABEM AS COISAS. ISTO NÃO SERÁ DEMAIS PARA AS NOSSAS CABEÇAS?
É esclarecedor ver o vídeo:
sábado, 31 de janeiro de 2015
DESTINO DA FORTUNA DO BES
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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
ELEIÇÕES NA GRÉCIA
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segunda-feira, 19 de janeiro de 2015
REGIONALIZAÇÃO É CASO A PONDERAR
Não me comprometo com qualquer solução sem que sejam bem apreciadas todas as possibilidades para, de entre elas, ser escolhida a melhor quanto a quociente de vantagens e inconvenientes. Mas não consigo deixar-me vencer pela tentação da rotina, do deixa andar, do mudar para ficar tudo na mesma. Parar é morrer. É certo que a mudança traz riscos e obriga ao esforço da adaptação da vista à nova paisagem, à criação de novas rotinas. Não me comprometo com um qualquer tipo de mudança, mas no artigo aqui publicado anteriormente, citei vários pensadores para se meditar que a mudança não deve ser um faz-de-conta, mas sim uma alteração profunda de procedimentos de sistemas, de pessoas, de partidos.
Há que acabar com um Estado despesista e inoperante, que vive da política de fachada e nada muda, promete reformas e nem lhes toca. Onde está a limitação do abuso de «FUNDAÇÕES» financiadas pelo Estado?. Onde está o decisivo corte da burocracia e da CORRUPÇÃO que ela gera? Onde está a legislação que permite condenar o enriquecimento ilícito?. Parar é morrer. A mudança é significado de vida, de seguir a lição da Natureza. A água do rio não para (a não ser ocasionalmente, para ganhar força e vencer um obstáculo que não pode tornear. Quando pára, morre, num pântano pestilento.
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domingo, 18 de janeiro de 2015
REGIONALIZAÇÃO PODERÁ SER A SALVAÇÃO NACIONAL
Mudar por mudar é vã tentativa de disfarçar o vazio íntimo
Salazar
Há muitos anos que temos vindo a ouvir falar da necessidade de fazer uma Reforma Estrutural do Estado (com tentativa incompleta de Paulo Portas), de adoptar medidas de descentralização do poder de decisão (com tentativa falhada do ex-PM Santana Lopes), com intenções de regionalização (que se resumiu à extinção de governos civis e ao indesejável aumento de pessoal e burocracia em autarquias, etc.
Convém meditar sobre a expressão de Salazar «mudar por mudar é vã tentativa de disfarçar o vazio íntimo». Sem dúvida que é imperiosa uma mudança activa, bem projectada, planeada, programada e realizada controladamente. É imperioso sair das águas pantanosas em que Portugal se tem vindo a afundar. Não bastam palavras ocas e inconsequentes que apenas servem para adiar o problema, perder tempo, que é um recurso irrecuperável, permitir a continuação de pesadas e demoradas burocracias que têm sido alimento muito nutritivo de tráfico de influências, corrupção, negociatas e o consequente enriquecimento ilícito que tem sido imune e impune.
Surgem agora projectos, com viabilidade, de cabeças de pessoas com saber, experiência, sentido de responsabilidade, dedicadas aos elevados interesses de Portugal e com capacidade para acompanhar as acções até à sua total concretização. É o caso de «Rui Rio. Regionalização pode ser "o abanão" necessário para alterar sistema»
e de «Silva Peneda diz que ideia da autorregulação do mercado "é uma treta"»
As suas sugestões poderão levar a uma Reforma da Estrutura do Estado que elimine o deficiente aproveitamento dos recursos e das energias dos Portugueses e oriente os esforços no sentido mais adequado a um bom desenvolvimento de Portugal, com melhor qualidade de vida para os portugueses. O diagnóstico vem sendo feito, repetidamente, por diversos pensadores nacionais, faltando apenas a terapia indispensável, que poderá ser a regionalização defendida racionalmente pelos notáveis atrás referidos no debate “Melhor Estado – Mais Democracia”, que decorreu em Leça da Palmeira. Simultaneamente, o Eng Alexandre Soares dos Santos disse "Há coisas a funcionar muito mal? Há. os partidos políticos".
Aplicáveis a esta iniciativa de proceder à Recuperação de Portugal, à sua renovação, inovação, actualização, modernização, são as palavras do fundador do PSD «Balsemão diz que não se deve entregar o poder “a quem provou não saber governar”».
Realmente, não é sensato esperar combater uma morbilidade usando o mesmo agente que a gerou e a foi alimentando e agravando. A Reforma a adoptar tem que ser inovadora e servir-se dos valores mais patriotas e competentes do País. Não podemos esquecer que existem pessoas de grande capacidade de liderança de organização e de gestão que evitam ligar-se à política por esta não estar a ser prestigiada e respeitada perante os cidadãos e para não perderem, dessa forma, o prestígio que possuem nas suas actividades. Não faltam valores que possam tomar as rédeas do País e conduzi-lo a um destino mais promissor. Os nossos Reis D. João I e II conseguiram conduzir Portugal para os seus momentos de maior glória, aproveitando o melhor potencial humano de Portugal. Agora, há que procurar seguir a lição que nos legaram.
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sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
IRS NÃO É MISCÍVEL COM IMPOSTOS VERDES
Embora não seja economista nem ex-jota, tomo a ousadia de usar o direito de liberdade de pensamento, de opinião e de expressão, que foi tão badalado a propósito de os governantes presentes, no dia 11, em Paris, «se considerarem todos Charlie». Acho que o ministro do Ambiente fez uma baralhada nada ecológica entre o Imposto Verde e o IRS, coisas não miscíveis
Primeiro, da imposição do Imposto Verde aos contribuintes, só pode haver que destacar os benefícios directos que daí podem resultar para a defesa do ambiente, isto é, na Natureza com a terra, a sua fauna e flora, com a qualidade da água superficial e subterrânea e com a qualidade do ar.
Segundo, dizer que O IMPOSTO VERDE ORIGINOU A DESCIDA DO IRS parece ignorância ou desonestidade. O IRS é um imposto estruturado por escalões que, por razões de justiça social, aplica taxas mais elevadas aos mais ricos e taxas mais baixas aos mais pobres. Por outro lado, o Imposto verde é uniforme para todos, à semelhança do IVA, não discriminando a aplicação em função dos rendimentos dos contribuintes.
Por isso, baixar o IRS e compensar essa perda fiscal com o Imposto Verde é favorecer os mais ricos e penalizar os cidadãos indiscriminadamente e, portanto, lesando os detentores de mais fracos rendimentos. Isso não é socialmente justo e é lógico que, aproveitando tal distracção dos doutos governantes, os milionários do País façam pressão para reduzir totalmente o IRS e aumentar o Imposto Verde para compensar completamente a receita fiscal que provinha do IRS. Em termos de Justiça Social, é uma extorsão inqualificável.
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segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
APELO AO PAPA FRANCISCO
Tomo a ousadia de me dirigir a Si, sem a formalidade de Sua Santidade, para não circunscrever a intenção ao âmbito dos católicos, mas considerando-O como um incontestado líder humano Mundial, em persistente luta abrangente por uma Humanidade Melhor e uma Era mais pacífica e fraterna.
A sua capacidade de paziguar os irmãos desavindos tem sido a concretização do ensinamento de Cristo «Amai-vos uns aos outos». Essa sua obra ficou bem visível na normalização das relações entre os EUA e Cuba e nos repetidos contactos com Israel e Palestina, com Turquia e com representantes religiosos de outra índole.
Neste momento, os acontecimentos da semana passada em Paris e arredores fazem temer muito pela segurança Mundial. A seguir à morte dos três «heróis» atacantes, poderão surgir voluntários que se candidatem a «heróis» para vingar a morte daqueles. A desconfiança instala-se, com o ressentimento, a sensibilidade e a irritabilidade aceradas, a provocação, a retaliação e o mais que pode acontecer. Mesmo entre as diversas partes do Islão parece não haver convergência de doutrina quanto aos comportamentos dos seus seguidores, no relacionamento com os diferentes.
Para haver paz no Mundo, é imperioso que haja respeito pelos outros mesmo que professem religião diferente, tal como quando se trata de clubes de futebol ou de partidos políticos. A amizade, a tolerância e a compreensão das diferenças é necessária entre irmãos (hermanos ou humanos).
Estas minhas considerações servem apenas para fundamentar o meu APELO para que procure reunir os principais líderes das diversas religiões, para definirem em palavras, claras, actuais e realistas, os principais conceitos que devem ser do conhecimento dos seus crentes, para que cessem os extremistas fanáticos com atitudes que me parecem ser contrárias a qualquer religião que se preze de o ser.
Depois, que, com a acção dinâmica dos diversos escalões da sua hierarquia, procurem, com os devidos cuidados, incutir nos crentes um comportamento correcto tendente à fraternidade universal, independentemente de cor ou credo ou política. Aliás a religião deve estar acima da política partidária e não submeter-se a ela, sem que os seus crentes deixem de ter a liberdade de tomar as suas opções com respeito e liberdade.
Espero e desejo que nesta Sua acção que, sabemos já vem detrás, tenha êxito e consiga tornar o Mundo mais, tolerante, pacífico e solidário apesar das diferenças existentes na diversidade do Planeta.
Desculpe-me, Sua Santidade, esta minha ousadia mas quero dar desta forma modesta o meu apoio à acção universalista que tem vindo a desenvolver.
Os meus respeitos muito sinceros
António João Soares
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domingo, 4 de janeiro de 2015
CONTRIBUIR PARA UM MELHOR FUTURO DE PORTUGAL
O presente ano, mais do que os outros, por ser de eleições legislativas, obriga a profundas reflexões sobre o futuro dos portugueses e a ponderar e reavaliar os anteriores afectos partidários. Votar é sempre uma lotaria e não devemos ser ludibriados por promessas, sempre fantasiosas, mas, pelo contrário, devemos dar valor a trabalhos já realizados e resultados obtidos pelos concorrentes. Enfim interessa mais prospectar as capacidades de realização do que deixarmo-nos iludir por falaciosas intenções. As palavras de António Capucho, ex-notável do PSD, durante 40 anos devem se bem analisadas.
As intenções e as promessas, mesmo que realistas, obrigam a pensar que QUERER nem sempre É PODER. E o que mais interessa não são as promessas, os sonhos e as fantasias de um candidato. Interessam as acções mais correctas para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, principalmente dos mais carentes. E, para preparar tais acções, é preciso demonstrada capacidade de análise com conhecimento das realidades, e dos recursos que podem ser utilizados, capacidade de decisão, coragem para vencer resistências e obstáculos, tudo bem condimentado com sensatez e dedicação a Portugal. E, quanto a recursos, eles estão a ir para as mãos de estrangeiros através de privatizações e vendas em saldo de todo o património, desde as jóias de antepassados, aos aviões e aos telefones.
Para construir um futuro melhor, a partir deste momento e sustentável a longo prazo, é preciso ter os pés bem assentes no chão para fazer bem a «chamada», como os atletas do salto em comprimento, sem fantasias nem fanfarronices, mas com visão estratégica à semelhança do rei D. João I e dos Infantes da ínclita geração que prepararam e iniciaram o maior feito da nossa história em benefício de Portugal e de todo o Mundo. Vários tratados de hoje, ao estudarem a «GLOBALIZAÇÃO», afirmam que ela FOI INICIADA PELOS DESCOBRIDORES PORTUGUESES que colocaram em contacto todas as partes do Mundo.
Nesta quadra natalícia, devemos aproveitar a mensagem que está na sua génese. É certo que o ser humano é imperfeito e segue o caminho mais fácil, natural, espontâneo, oportuno, sem necessidade de preparação. Mas os governantes não podem ser pessoas desprovidas de valores éticos nem preparação adequada para vencer as vis tentações da ambição de enriquecimento fácil, por qualquer forma. Devem, sim, possuir, em alto grau, dedicação a Portugal, isto é aos portugueses que não devem ser sacrificados a interesses de desmedidas ambições pessoais de governantes sem escrúpulos.
Para os detentores de funções com Poder sobre os cidadãos, sugere-se reflexão sobre as palavras do Papa Francisco, um doutrinador da sociedade moderna, que se despe de preconceitos e se expõe a sacrifícios e perigos para renovar a vida internacional, dentro da solidariedade inspirada pela mensagem de Natal. E está a ter êxito nas relações internacionais, como se viu na amizade restaurada entre os EUA e países da América Central. Ele sabe que está sujeito à reacção da maldade dos homens, mas isso não lhe esmorece a vontade de continuar a bater-se pelo êxito das suas ideias generosas para que frutifiquem e se enraízem nos corações das pessoas de todo o mundo, para que haja Paz entre todos. É um bom exemplo a seguir pelos detentores do Poder.
As pessoas lamentam-se da degradação da humanidade, da podridão do mundo actual. Mas o mundo melhor não se conseguirá com pessimismo, nem a chorar o leite derramado. É preciso entusiasmo e confiança no futuro que todos temos que construir. Quem puder pegar em picaretas para tal construção deve entrar em acção e quem o não puder fazer deve dar apoio moral e incentivo aos que o possam fazer. Todos inspirados na obtenção do mesmo objectivo, cada um com as suas artes, teremos a força necessária para fazermos as mudanças indispensáveis.
Olhando o movimento periódico da Natureza, que nos deve servir de exemplo, sabemos que, em breve, as searas precisam de ser mondadas para excluir as ervas daninhas e deixar que o cereal que é bom possa desenvolver-se e frutificar, para que a colheita possa ser compensadora e alimentar as pessoas que não devem ser deixadas a morrer de fome e de carências várias. A sociedade também precisa de monda e de criar condições que incentivem à renovação, à mudança à melhoria da qualidade de vida daqueles que a não possuem com a devida dignidade.
Não devemos ter medo da mudança, a qual surge anualmente na mãe Natureza, porque é meritória e indispensável para não ficarmos cristalizados num pântano de austeridade que, por si só, apenas tolhe as energias existentes e impede a criação de melhores dias. E para evitar tal cristalização inoperante foi prometida e não realizada com eficácia uma «reforma estrutural do estado» que, entre outras coisas, reduziria quantidade de instituições públicas e semi-públicas e diminuiria a excessiva burocracia para o mínimo indispensável, o que evitaria perdas de tempo e de dinheiro na vida económica das pessoas que estão na origem da pior epidemia pública chamada corrupção e que teria evitado a criação de 10.000 milionários por ano e o empobrecimento do maior número de cidadãos desprotegidos.
ANO DE ELEIÇÕES EXIGE CUIDADA MEDITAÇÃO ANTES DE COLOCAR O VOTO NA URNA.
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Posted by A. João Soares at 11:03 0 comments
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quinta-feira, 1 de janeiro de 2015
ANO NOVO DEVE TRAZER RENOVAÇÃO E MUDANÇAS
ANO NOVO,VIDA NOVA, exige de cada um esforço persistente para a RENOVAÇÃO, para se criar na humanidade um ambiente de fraternidade Paz e inovação, o que exige uma atenta observação da sociedade mais próxima, com intenção de aperfeiçoar e limar arestas e de alertar os responsáveis para os problemas a necessitar de resolução.
Com este espírito, transcrevo um texto de opinião recebido do autor, sem qualquer compromisso com as ideias políticas apresentadas, mas apenas por dar uns tópicos de análise da situação actual que interessa conhecer. «O maior cego é aquele que não quer ver» e convém que não sejamos cegos e disponhamos de informação variada para podermos formar opinião própria.
CHEGOU A HORA!
(Recebido como anexo de e-mail do autor, Campos de Barros 141231)
Por motivos de natureza diversa, que parte dos meus amigos, da vida real e do facebook conhecem, tem-me faltado disposição, a vários níveis, para dar seguimento aos já habituais Artigos de Opinião, em que exteriorizo o que me vai na alma e na consciência.
Mas também verdade é que não conseguiria ficar tranquilo, neste último dia de 2014, se não desse público conhecimento do espírito de revolta, e só não utilizo as expressões “raiva” e “ódio”, por, como católico que sou, respeitando em absoluto quem o não é, que de mim se tem apoderado, face a comportamentos e situações, algumas delas já constantes de artigos anteriores, com que o país se tem visto confrontado.
É a corrupção que grassa em grande escala, na maior parte das situações sem que a justiça actue e envolvendo, quer personalidades, políticas ou não, quer organizações de natureza vária, com destaque para o sector bancário e financeiro;
São Fundações e Institutos que continuam, muitas delas sem qualquer utilidade pública, para a quase totalidade dos cidadãos, a receber dinheiro da fazenda pública;
São políticos, das várias cores, que continuam a prometer o que sabem não ser possível cumprir, mentindo descaradamente aos cidadãos;
É o segredo de justiça permanentemente violado, morrendo a culpa sempre solteira;
É o fosso cada vez mais profundo, a separar ricos dos pobres, com uma classe média a deixar de existir, classe média considerada como o motor da economia de qualquer país;
São as centenas, ou mesmo milhares de sem abrigo, constituindo um verdadeiro ultraje à dignidade humanam sem que pareça que tal realidade preocupe minimamente os que têm (des) governado este país;
-É o controlo, em muitas situações, do poder judicial pelo poder político, por sua vez subjugado, sem honra nem dignidade, aos grandes grupos económicos e financeiros e a organizações mais ou menos secretas;
São as colocações de amigos em altos cargos de grandes empresas, muitas vezes oriundos da esfera governamental e a integração de outros nos vários ministérios, sem que o passado e competência profissional o justifiquem minimamente. Basta estar atento aos D.R. para nos apercebermos dos critérios seguidos; ou melhor, do critério seguido, em grande parte dos casos: ser possuidor de cartão de militante.
E tudo isto se repete ao longo de dezenas de anos, sempre com os mesmos actores políticos e com a conivência dos cidadãos, por acção ou omissão, desperdiçando, por erro de pontaria ou não utilização, a arma demolidora de que são possuidores: o voto;
Muito, mas muito mais situações poderia apresentar, sem risco de ser desmentido, mas o constante do texto penso ser suficiente para demonstrar a imperiosa necessidade de alterar de regime, substituindo-o por um outro em impere a missão de Servir e em que os eleitos representem, na verdade, a vontade dos cidadãos. Na verdade, e face à actual legislação eleitoral, feita à medida dos interesses dos tradicionais partidos com assento na A.R. os cidadãos limitam-se a votar em partidos, que elaboram as suas listas de candidatos à medida dos seus desejos e interesses, assistindo-se à situação caricata, imprópria de uma verdadeira democracia, de haver candidatos que se podem considerar eleitos, mesmo antes das eleições São os que ocupam os lugares cimeiros das várias listas.
Deste modo, só uma nova lei eleitoral, a que os partidos do poder se têm por sistema oposto, em que o voto nominal prevaleça, permitirá aos eleitores escolherem os seus verdadeiros representantes, sem que, de modo algum, tal signifique a eliminação dos partidos, pedras angulares de uma Democracia de verdade, mas partidos que integram os deputados escolhidos directamente pelos cidadãos. E enquanto tal não suceder, continuar-se-á a viver numa democracia de “faz de conta”, em que domina uma partidocracia, quando não uma ditadura partidária…
Por tudo isto, a minha afirmação de que “Chegou a hora”, a hora da mudança, por via democrática, bastando para tal que os cidadãos que não se revêm nos actuais partidos com assento na A.R. apoiem, com os seus votos, os partidos que contenham no seu programa e que se comprometam a alterar a actual legislação, substituindo-a por uma outra em que a pedra angular seja o voto nominal.
E ao referir-ma a tais partidos, incluo tanto os já existentes, como os que se encontram em fase de breve legalização.
E porque sempre actuei com frontalidade e transparência, quero registar que, conforme já tenho publicitado, integro um partido em fase final de legalização e em que a alteração da lei eleitoral é um princípio fundamental…
E só lamento que a actual legislação não permita aos Movimentos Cívicos concorrer a eleições, obrigando-os, para tal ser possível, a transformarem-se em partidos.
Portanto, para mim “Chegou a hora”! Que, em 2015, a mesma Hora chegue para a maioria dos cidadãos portugueses. É que considero que, como defensor acérrimo de uma Democracia de Verdade, ser este o voto mais adequado!
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OPTIMISMO ERA APENAS FANTASIA DE UM MÁGICO
Em resposta a um e-mail que encontrei na caixa de entradas, esta manhã, saiu esta reflexão:
(do e-mail para D R F em 150101 às 07h16)
Espero que já estejas recuperado da «grande trabalheira». As tuas desculpas são exageradas e desnecessárias entre amigos. Falhar nas intenções e promessas é demasiado usual na nossa vida actual, como bem demonstra o PM que não se dá ao trabalho de se desculpar com as «grandes trabalheiras». Mas estou à espera que justifique as desilusões que nos causa, alegando, como nos tem habituado há mais de três anos, à má governação anterior, desde 2011, que, com uma austeridade incurável, nos tem obrigado a abrir, sucessivamente, mais furos no cinto, ao ponto de o sentirmos já amarrado às vértebras.
Há dias, fez um discurso que veio em notícias com títulos de OPTIMISMO. Foi puro malabarismo passista ou passado de que hoje começamos a ver a fantasia desaparecer com aumento dos preços da electricidade, da água, do gás e dos combustíveis. Grande mágico este OPTIMISTA. Já tem um longo treino de promessas fantasiosas não cumpridas e o percurso tem vindo a ser muito regular no empobrecimento de quem ainda não era pobre e no enriquecimento de quem ainda não era tão rico como desejava mas tem vivido sob a protecção do Poder. Quem beneficia com a nova versão da austeridade? Certamente os milionários já existentes e os muitos que pendularmente aparecem a aumentar a lista. Mas a culpa é do passado, com o Passos a gerir o leme, com a sua determinação desajustadamente orientada.
E apesar de tanta determinação anunciada, interrogamo-nos sobre o que impediu que fizesse a prometida REFORMA ESTRUTURAL DO ESTADO que, se tivesse sido cumprida com competência e rigor, teria cortado a burocracia para o mínimo indispensável e dado uma machadada na corrupção. Mas isso não convinha aos seus «boys» de quem ele é «determinado» protector e simultaneamente subordinado, numa ininterrupta troca de favores.
Agradeço-te os votos e desejo que tenhamos um ANO MELHOR, usando o conceito realista do nosso amigo Caniné
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Posted by A. João Soares at 10:41 0 comments
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