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quinta-feira, 16 de julho de 2015

PESSOAS, ESTADOS E CREDORES


É NOTÓRIA A MÁ CAPACIDADE DE GESTÃO DOS DEVEDORES E A MÁ CONSCIÊNCIA DOS CREDORES. Não é novidade, por ser do conhecimento geral, que cada pessoa ou instituição ou Estado deve ter o cuidado de gerira sua actividade económica da melhor forma de maneira não gastar mais do que aquilo que pode pagar. Por vezes, há oportunidades de investir quantitativos que não estão disponíveis o que exige uma decisão bem ponderada sobre o interesse, a utilidade da despesa se compensa o custo do empréstimo e se este pode ser liquidado dentro de prazo adequado.

A tentação de recorrer repetidas vezes a crédito pode criar situação de difícil solução que pode conduzir à alienação de património e perda de soberania

Os cuidados para evitar o endividamento não são fáceis porque, além da vaidade pessoal de querer ostentara posse de coisas de elevado preço, há o assédio dos diversos tipos de credores que, por vezes, actuam como proxenetas, empurrando as vítimas para a desgraça.

Os vendedores de equipamentos domésticos e de novidades tecnológicas, tendopor trás os bancos estão muito interessados em emprestar dinheiro com aliciamento enganador, como o «vá de férias e pague depois» ou «pagando em … prestações, paga apenas .. economizando…

Cada pessoa pode avançar nas aventuras que entender, mas os governos e instituições que gerem dinheiro público devem ter o sentido de responsabilidade e respeitar os direitos colectivos e não incorrer em abusos e em défices e endividamentos injustificados que comprometam gerações vindouras durante muitos anos. O problema é tão grave que já é considerado aceitável haver anualmente um determinado défice, o que representa um aumento imparável da dívida.

Por seu lado, os credores deveriam agir como entidades amigas, com ética e sem demasiada ambição do lucro, que apoiam e ajudam a gerir sem perigosos abusos que comprometam o futuro das pessoas. Como seria bom que eles actuassem com gestos paternais, de que viriam a beneficiar porque, de tal maneira, não corriam o risco de incumprimento. Um bom conselho seria alertar para o perigo de gastos inúteis e não produtivos. Um pouco de moralidade não ficaria mal aos ambiciosos empedernidos na louca ambição de cada vez maiores fortunas sem uma utilidade prática e humana.

Mas, infelizmente, um credor não é um amigo, mas sim um explorador ambicioso que age sem coração nem conceitos solidários, nem espírito justiça social, de «ajuda a quem precisa».

Estas reflexões são utópicas? Mas a humanidade está a precisar de utopias que a conduzam a corrigir o rumo por forma a mudar para estruturas que garantam sustentabilidade por muitos mais anos em paz, harmonia e sem haver quem encontre motivações para o terrorismo jihadista. Procuremos criar a felicidade dos animais racionais, sem terem de recorrer à violência.

A João Soares
16-07-2015

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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Resultado da austeridade ???

Era suposto que o sacrifício imposto pelo Governo, com o nome de austeridade, estivesse a resultar em melhorias do défice, da dívida, do desenvolvimento da economia, do aumento de emprego, do bem-estar da população. Mas, infelizmente, nada disso melhorou e os números vindos a público não são nada animadores quanto a esperanças num futuro mais confortável.

A notícia Estado nunca demorou tanto a pagar a fornecedores e arrisca falhar meta imposta pela troika acaba por não surpreender, mas não era desejada, depois do sistemático ataque da austeridade aos bolsos dos contribuintes mais desprotegidos. Para que serviu esse dinheiro? Quais eram e são os planos da mais alta administração pública? Terá ela em conta os cidadãos e a sua necessidade de viver com dignidade?

Em resposta a estas dúvidas, há muitos portugueses a pensar que tal dinheiro serve para manter o «status» dos elementos do «polvo» (ver também aqui) através dos salários, das mordomias e das reformas, algumas acumuladas e muitas a grande distância da moralidade suiça. Aos dessa elite convém que nada falte!!! Embora, por um lado queiram convencer que diminuíram o valor de alguns carros, passando de Mercedes para Áudi (!!!) e , por outro lado, tenham dado umas muito ligeiras beliscadelas nas «fundações»

Imagem de arquivo

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domingo, 7 de outubro de 2012

Dívidas de 4800M nos tribunais

A notícia Dívidas por cobrar nos tribunais chegaram aos 4800 milhões de euros é preocupante, fazendo pensar na grave situação da economia nacional, isto é, nas condições difíceis em que os portugueses estão a viver e, por outro lado, na necessidade de para um país tão incumpridor ser preciso uma justiça mais rápida e mais eficiente, apoiada por uma legislação adequada.
Qual é a resposta do poder legislativo?
E a do ministério da Justiça?
Qual tem sido o papel da Educação no ensino prático da utilização das operações aritméticas para bem se gerir a vida privada e de pequenas empresas, sem cair nas armadilhas da publicidade, das promoções e das ofertas de crédito dispensável do género «vá de férias e pague depois»?
Quem se preocupa pela formação cívica e cultural dos portugueses de forma a saberem evitar as tentações banais?

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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Para onde foi o nosso dinheiro?

Se houve défice, se foi criada dívida pública, foi porque gastaram mais do que podiam. E agora todos temos que pagar aos credores. Os jovens vão iniciar a vida com a certeza do encargo da volumosa dívida, isto é, com uma herança demasiado pesada.

Merece, por isso, justo relevo a notícia Francisco Louçã quer saber "para onde foi o dinheiro" da dívida pública portuguesa. É uma interrogação legítima para a qual deve ser dada resposta ao «povo» português.

Não é visível um destino honesto para o NOSSO dinheiro, pois «o país não teve mais investimento, emprego ou melhor saúde e educação.» Por isso tem toda a lógicxa a afirmação de Louçã, “onde está o dinheiro é a pergunta mais importante da democracia portuguesa”.

Que destino deram ao NOSSO dinheiro, sacado ao «povo» português?

Imagem do Google

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terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Finanças públicas com má cotação

Cá dentro, coloca-se uma rede de camuflagem sobre as realidades, com aquilo que Sócrates apelida de «irresponsabilidade» e exibicionismo político». Mas do exterior, agências especializadas e com crédito internacional levantam o véu, como mostra a notícia que, depois da Moody's, aborda o valor da dívida pública portuguesa.

Standard & Poor's baixa avaliação das finanças públicas portuguesas
Público. 07.12.2009 - 19h59. Por Lusa

A agência de notação financeira Standard & Poor’s piorou hoje a avaliação da dívida pública portuguesa de “estável” para “negativa”, devido à elevada deterioração das finanças públicas e aponta para 8 por cento o défice orçamental em 2009.

“A revisão do outlook reflecte a nossa perspectiva do aumento do potencial para uma diminuição do rating devido à maior deterioração das finanças públicas de Portugal do que a que esperávamos, incluindo um esperado rápido aumento da taxa de dívida publica em percentagem do PIB (Produto Interno Bruto) para mais de 90 por cento em 2011”, afirmou o analista de crédito da agência Kai Stukenbrock, em comunicado (para ler toda a notícia clique aqui)

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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Não se exigem responsabilidades pela má gestão

Segundo a notícia do JN «Câmaras recebem 415 milhões para pagar dívidas», sessenta e nove autarquias viram aceitas as candidaturas ao Programa de Regularização Extraordinária de Dívidas do Estado, num montante global de 415 milhões de euros, segundo a Direcção-Geral do Tesouro. Alem destas Câmaras há mais 10, também com dívidas, viram recusadas as suas candidaturas. O montante global solicitado pelas 79 câmaras atingia 485 milhões, mas a importância concedida foi um pouco a baixo.

Para ter uma ideia das importâncias pretendidas pelas Câmaras citam-se três casos: Guarda requereu 18,6 milhões de euros; Torres Novas tinha solicitado 16,5 milhões e Évora pediu 16,3 milhões. Ninguém pede responsabilidades pela má gestão. A Justiça parece deparar com grandes dificuldades para lidar com prevaricadores bem instalados nas Autarquias e no aparelho do Estado.e do Poder económico.

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sábado, 20 de outubro de 2007

Excesso de assessores e má gestão não resultam bem

É do conhecimento geral que as autarquias se debatem com dificuldades de vária ordem, sendo muitas de difícil solução devido à interacção de factores diversos. Um dos problemas resulta do excesso de pessoal político.

Como aqui foi referido, por várias vezes, os organismos do Estado têm sido transformados em centros de emprego, vocacionados para os jovens menos dotados e que se distinguem pela sua «devoção» ao partido como forma de sobrevivência. Como afirmou, há cerca de um ano, uma vereadora da Câmara Municipal de Lisboa, a propósito do excesso de assessores no município, estes são nomeados com base na confiança política e não na competência técnica. Conscientes desse favor que o político amigo lhes faz, procuram não lhe desagradar, para não perderem o chorudo salário (actualmente são 4.000 € mensais) e para garantirem uma candidatura nas próximas eleições legislativas ou autárquicas e, assim, prosseguirem na «carreira» política.

Esta situação de excesso de parasitas que nada de útil produzem e da necessidade de encomendar estudos fora a amigos políticos, condicionados à partida com o objectivo que é marcado, criam custos elevadíssimos, levando à realidade surgida com frequência nos jornais com títulos como este «Câmaras atoladas em dívidas».

Porquê tantas dificuldades e tantas dívidas? Só pode, em termos gerais, ser atribuída a falta de boa gestão dos assuntos das autarquias, porque os assessores não se limitam à quantidade necessária e não possuem competência e experiência técnica que lhes permita serem úteis, assessorando correctamente os decisores. Estudos que deviam ser feitos por eles, têm de ser encomendados, também a amigos correlegionários. Para obter tal competência, as Câmaras, tal como todos os outros sectores públicos, devem renunciar ao apadrinhamento dos «boys» e «girls» da família oligárquica, deixar de ser centro de emprego de amigos e começar já obter pessoal através de concursos públicos devidamente preparados e bem conduzidos, sem favores nem corrupção.

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