Um povo que não deixa de usar a ironia, está atento e acordado. O Governo deve ter isso em atenção e evitar a «indignação» ou a «zanga», que pode ser demasiado onerosa para pessoas inocentes.
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
IRONIA DE UM POVO ATENTO
Um povo que não deixa de usar a ironia, está atento e acordado. O Governo deve ter isso em atenção e evitar a «indignação» ou a «zanga», que pode ser demasiado onerosa para pessoas inocentes.
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A. João Soares
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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
RECUPERAÇÃO... NOS SEM-ABRIGO
Têm surgido comentários de pessoas conceituadas, da área do Governo, como Manuela Ferreira Leite, Bagão Félix, Marques Mendes, Pacheco Pereira e outros a dizer que os governantes estão demasiado obcecados com as contas do défice e da dívida e não conseguem ver as realidades das condições de vida das pessoas.
Essa obsessão ansiosa conduz as palavras dos políticos ao estilo eleitoralista, pensando nos três actos eleitorais do futuro próximo. O termo mais em uso nestes dias é o da RECUPERAÇÃO já em curso, sem se demonstrar o que isso tenha representado de benefício para as pessoas. Estas interrogam-se sobre o que temos andado a fazer desde há quase 3 anos? Para que servem os sacrifícios já feitos e os que pesam como ameaça para os próximos tempos. E isto faz recordar as palavras de Poiares Maduro «compreendo que as pessoas se sentam zangadas com o Governo»
Mas as notícias, por maior que pretenda ser o seu controlo, deixam escapar aspectos da triste realidade. Apesar de se falar em recuperação, os cortes ameaçam continuar e a pobreza aumenta sendo dolorosa a «pobreza envergonhada» de pessoas que já se privaram de tudo e vegetam com todo o género de carências. Os juros da dívida não baixam dos 5%, e agora um estudo da Santa Casa da Misericórdia diz que 5% dos sem-abrigo de Lisboa são licenciados. Será isto o desenvolvimento, a recuperação, o aumento da cultura? Realmente, Augusto Mateus disse que a cultura é essencial para criar riqueza. Mas será ela indispensável nos sem-abrigo, nestas noites de agreste invernia? Será socialmente justo, estar a formar licenciados para depois terem à sua espera os passeios da cidade?
Será que aqueles que se consideram «donos do país» se sentem bem com a sua consciência e continuam a ufanar-se de que estamos em recuperação? Mesmo em campanha eleitoral, é preciso procurar ser mais franco e verdadeiro para com os desejados eleitores. Destes nem todos andam de olhos fechados.
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terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
CORRUPÇÃO, VIAGENS, CARROS, CARTÕES DE CRÉDITO
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A. João Soares
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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
BASTA DE FANTASIA
Governar não deve ser um exercício de permanente propaganda com promessas incumpríveis, com fantasias arrogantes e ataques aos que apresentam sugestões práticas e viáveis para o crescimento de Portugal e a melhoria das condições de vida das pessoas.
Como diz Marques Mendes o governo está a cair na demagogia e a pensar nas próximas eleições.. Passados quase três anos de actuação, devia, pelo contrário, orientar a sua propaganda mostrando os resultados conseguidos para a melhoria das condições de vida das pessoas, principalmente das mais carenciadas, como os reformados, os idosos, os doentes, os desempregados, etc.
A explicação verdadeira, sem sofismas, com palavras compreensíveis pelos portugueses mais simples, seria a melhor «propaganda». Falar de «determinação» no prosseguimento do mesmo rumo nada beneficia, pois nem sequer se conhece o rumo, se é que algum dia foi definido. O que as pessoas sentem é a pobreza gerada por cortes sobre cortes, havendo um justificado descontentamento. Até o próprio ministro Miguel Poiares Maduro diz que compreende que as pessoas se sintam zangadas com o Governo. Os governantes não se devem considerar donos do País.
No seu tom habitual, Marco António Costa diz que o PSD pretende "um país diferente, com esperança, que acredite que é possível haver um novo tempo e que o construa assente em bases sólidas no plano económico e social, com contas públicas saudáveis e uma organização financeira do Estado bem estruturada". Estas frases doutorais podiam ser datadas de 2011, agora não passam de arrogância gratuita e falaciosa sem o mínimo senso e que não convencem ninguém. Se durante quase três anos, essas santas intenções, apenas se traduziram em cortes sobre cortes, aumentando o número de pobres e tornando mais pobres aqueles que já o eram, que solução concreta nos dá, com verdade em palavras compreensíveis e credíveis, para acreditarmos, para termos esperança num novo tempo com bases sólidas no plano social.
Marco António Costa, que, quando na oposição, era um bom argumentador, parece querer manter o mesmo estilo neste ataque ao líder da oposição. Mas este falou de medidas práticas, de realidades e isso não se combate com conceitos expressos por palavras eruditas que nada dizem de concreto aos portugueses mais carentes. O refúgio nesses termos constitui fuga ao diálogo construtivo e esclarecedor e neste não deve ser baralhado o nível da argumentação. Um «diálogo» não pode ser conduzido com respostas teóricas e irreais a sugestões práticas e viáveis. Para nos convencer, coloquem-se no mesmo patamar e falem em linguagem compreensível por nós, simples cidadãos.
Esta manutenção do estilo usado há mais de três anos, na oposição, dá razão a Bagão Félix ao dizer que "Governo gosta de insistir no erro e mudar apenas o papel de embrulho". Exagero ? Talvez não.
A provar a falácia de tais palavras vagas e aéreas os reformados e pensionistas nada melhoraram desde 2011, antes pelo contrário. Os pobres estão mais pobres e a classe média entrou de escantilhão na pobreza e muitos, procurando ocultar a fome envergonhada, passam momentos de muito sofrimento. Das generalidades teóricas do PSD não retiramos nenhum conforto para gerarmos esperança no amanhã. Nem diz nada de concreto que possamos comentar construtivamente.
Pelo contrário, a vítima das suas palavras, António José Seguro, não fica pelas ideias mas desce a casos concretos e, se estes são polémicos, como tudo na vida, têm a vantagem de poder ser escalpelizados, analisados e dar oportunidade para ter consciência dos prós e dos contras e ajudar a encontrar a melhor solução viável.
Ninguém ocupa algum tempo a pensar com lógica e pragmatismo no futuro dos portugueses e Marques Mendes tem a franqueza de dizer que «a questão é que já está tudo a pensar em eleições". E sugere: «mas se os deputados pensarem mais nas pessoas que na banca, poderá surgir uma lei justa e adaptada à realidade".
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A. João Soares
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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
PROVEDOR ATENTO AOS CORTES INCONSTITUCIONAIS
O Sr Dr juiz José Francisco de Faria Costa, Provedor de Justiça, disse que cortes no RSI e nas pensões de viúvos violam Constituição e pediu a fiscalização sucessiva.
É motivo para dizermos «muito obrigado» Sr Provedor, pela humanidade com que exerce o seu cargo. Os portugueses precisam de pessoas com tal sensatez e generosidade na defesa da justiça social.
Os portugueses não esquecerão quem defende os mais carecidos, os que, por não terem capacidade de auto-defesa, têm sido os mais espoliados em nome de uma austeridade abusiva.
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A. João Soares
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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
PESSOAS ZANGADAS COM O GOVERNO
Por mais que queiramos estar sossegados e indiferentes às tempestades e aos caudais dos rios, surgem «terramotos que causam abalos demasiado fortes.
Agora o ministro Miguel Poiares Maduro confessou que compreende que as pessoas se sentiam zangadas com o Governo que compreende a “frustração” que os portugueses têm vindo a experimentar com as medidas aplicadas pelo Executivo» que corta as contribuições que fizeram ao longo das suas vidas de que agora só recebem o que sobre de tais saques.
Salta ao nosso espírito a interrogação: E o Sr. Ministro, sendo uma pessoa madura, acha que, em democracia, um governo se deve sentir moralmente bem, de consciência tranquila, depois de ter agido de tal forma que o povo, que representa, esteja zangado com quem o governa? Onde está o verdadeiro defensor do povo, o real mandatário pelo povo para defender os interesses nacionais, dos cidadãos, das pessoas?
Impõe-se que a avaliação do desempenho dos professores decidida pelo respectivo ministro seja extensiva a todos os que recebem do Estado, começando por ministros e seus dependentes. Deve começar-se por divulgar as regras democráticas e controlar o seu acatamento e execução.
E é bom que o Sr ministro não esqueça a lição que lhe foi dada pelas pessoas que formam a nação portuguesa quando o discurso de Poiares Maduro foi interrompido por protestos. O que mais esperava? Poderia ter sido muito pior. Mas tenha cuidado porque esse sinal foi apenas efeito do despertar. Podem, a seguir, começar a mexer, a levantar-se. Certamente, com a sua capacidade de compreensão receia perigos maiores.
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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
FRANÇOIS HOLLANDE
Não vale a pena comparar a capacidade deste com a da senhora do post anterior. Este é político.
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A. João Soares
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NENHUM PESAR
Dedicado ao deputado Peixoto, com votos de, se atingir a idade da «peste grisalha», possa fazer esta brilhante figura. Mas com a sua capacidade actual, será pouco provável.
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A. João Soares
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