segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
TAXAR SALÁRIOS ACIMA DE UM MILHÃO ANUAL
O Conselho Constitucional francês deu 'luz verde' à taxa de 75 por cento a aplicar às empresas com trabalhadores com salários anuais superiores a um milhão de euros prevista no orçamento de estado para 2014.
Esta disposição prevê que a taxa seja aplicada às empresas, ficando ao critério destas fazê-la ou não reflectir nos rendimentos dos trabalhadores.
E nós por cá????
Os nossos governantes procuram servir os poderosos e não os portugueses em geral. Obedecem aos detentores do poder real para depois receberem deles os «merecidos» tachos. Por isso, não há ex-políticos a viver modestamente. E, nestas condições, quando é preciso fazer face à crise criada por erros de governação, salta-se sobre os cidadãos já esmagados com austeridade sucessivamente agravada e até já se fala em aumentar o IVA, como, desde há cerca de 40 meses vem «aconselhando» um dos homens mais ricos do País e como agora vem sendo sugerido por um porta-voz do Governo e/ou de um grande grupo financeiro.
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A. João Soares
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LISBOA E A GREVE DOS LIXEIROS
Lisboa está a ser vítima de uma greve do sistema de recolha do lixo com a duração de duas semanas. A Câmara não tomou medidas eficazes, apenas colocando alguns contentores de entulho de obras que são insuficientes. A Direcção Geral de Saúde recomenda que se guarde o lixo em casa, isto é, defende a solução de personalizar os inconvenientes do lixo, fraccionando-os por habitação, o que parece realmente irónico.
Mas, felizmente, os autarcas de algumas freguesias evidenciaram mais capacidade de decisão e de realização e estão a fazer face ao problema.
Por lei, a greve é um direito dos trabalhadores. A Câmara tem o dever perante os habitantes de proceder à recolha do lixo que os grevistas não recolhem. Mas não o fez. Há juntas de freguesia que, denotando possuir maior sentido de responsabilidade do que a Câmara, vão proceder à recolha.
Além da irresponsabilidade da Câmara perante os seus munícipes, há a incapacidade de diálogo com os sindicatos dos trabalhadores. Seria de prever que estes reagissem a uma determinação que os lesa, pelo que devia ter havido uma conversa séria entre os autarcas e o sindicato a fim de encontrar uma solução conveniente sem irritar os de baixo. Será que a autarquia escolheu os seus colaboradores de entre os mais capazes para o melhor relacionamento com a população e os trabalhadores? Ou o critério assentou no interesse de dar emprego aos jotinhas, independentemente do seu «valor»?
Haja sentido de Estado (o factor mais importante do Estado, é a Nação, os cidadãos, depois vem o território e só no fim a organização política e administrativa) e sentido de responsabilidade perante os interesses colectivos dos cidadãos de quem os autarcas são mandatários para zelar pela qualidade de vida.
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A. João Soares
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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
ECONOMIA OCULTA E CORRUPÇÃO
Duas frases de pensadores célebres:
Entre um governo que faz o mal e o povo que o consente, há uma certa cumplicidade VERGONHOSA.
Por Victor Hugo
«Para que o mal triunfe basta que os bons não façam nada»
Edmund Burke
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A. João Soares
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ISTO NÃO TEM CONSERTO !!!
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A. João Soares
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quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
NÚMEROS USADOS PARA PROPAGANDA
E, em caso extremo, se a crise continuar, a quantidade de insolvências passará a ser cada vez menor até chegar a zero, depois de falir a última.
É um fenómeno semelhante ao dos óbitos por carência alimentar, por dificuldades de tratamentos de saúde e por suicídio devido a desespero.
Ressalta a lição de que convém não abusar dos números para propagandas ilusórias, porque a credibilidade perderá sustentação.
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A. João Soares
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PRÉMIOS NAS EMPRESAS PÚBLICAS
A notícia Empresas públicas pagaram 37,9 milhões em prémios em 2012 conduz a reflexão preocupante. Certamente, cada contribuinte gostaria de conhecer o ou os critérios usado nas Empresas Públicas para atribuição de prémios.
Será que os resultados traduzidos em aumento do capital ou o seu contributo para o aumento do PIB no ano de 2012 foi tão avantajado que justifique a atribuição de prémios no valor de 379 milhões de euros?
Quem foram os beneficiados pelos prémios em cada empresa?
Quem controla isto?
Quem exige responsabilidades aos usurpadores do erário público?
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A. João Soares
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MAIS «JOBS FOR THE BOYS»???
Nesta quadra de mudança de calendário as nossas mentes estão ocupadas com a avaliação do ano que termina e com as perspectivas relacionadas com o Ano que se aproxima.
Neste momento as atenções estão focadas no falhanço da Reforma do Estado, da estrutura e da simplificação da máquina administrativa, no Plano B para compensar as inconstitucionalidades que o TC não deixou passar, e as pessoas estão temerosas com mais austeridade em 2014.
E, perante tais reflexões surge a notícia de que Mota Soares, ao invés de procurar reduzir os custos da sua máquina burocrática, nomeia 11 para cargos dirigentes, um sem concurso prévio o que pode ser considerado heroicidade por distracção, erro de cálculo ou vontade de dar a gente da sua simpatia, como PRESENTE de Natal a garantia de FUTURO dourado à custa dos contribuintes.
Enfim a tentação de governantes de criar mais «jobs for the boys» continua uma pecha da «podridão dos hábitos políticos» a que se referiu Machete,, mesmo com a crise a manter-se longe de solução.
Será que mesmo assim, com esta e outras decisões semelhantes, haverá o milagre de o 2014 ser menos mau do que os dois anteriores?
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A. João Soares
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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
DESPESISMO É VÍCIO SISTEMÁTICO
Pessoas movidas por bom senso e sentido de Estado chegaram a esperar que, tal como as famílias, os serviços públicos aprendessem a gerir com simplicidade e economia os recursos disponíveis.
Mas os gestores públicos e os governantes e autarcas só se lembram das trovoadas quando ouvem os trovões e não aprendem as boas lições, não reformam os seus procedimentos perdulários. Isso fica patente nas notícias que dizem que Câmaras já gastaram mais em luzes e festas de Natal do que em 2012 e que Instituto dos Registos e do Notariado gasta 16,5 milhões em novos cartões do cidadão.
Segundo elas, «26 organismos públicos contratualizaram mais de meio milhão de euros, entre os quais sete câmaras, uma associação de municípios e uma empresa municipal, quatro centros hospitalares, duas entidades regionais, um instituto politécnico e duas empresas.»
«Os gastos com as festas de Natal e deste fim de ano ascendem já aos 3,5 milhões de euros, de acordo com a pesquisa do i aos contratos publicados no portal Base (http://www.base.gov.pt/base2/) até sexta-feira, 20 de Dezembro.»
Verifica-se que o despesismo não pára, apesar das lições da crise. O que estará por detrás desta incongruência? Será para beneficiar os fornecedores de serviços amigos? Para embolsar a percentagem da corrupção? Talvez as duas razões simultâneas?
E não haverá sistema de controlar estes exageros e as prevaricações de desonestidade? Afinal quem defende os contribuintes pagantes? Quem moraliza o regime e defende o dinheiro público, dos portugueses?
E a substituição dos cartões de cidadão não podia esperar por melhores dias?
Porque não se reforma o sistema a fim de combater este vício endémico? É urgente que o Poder instituído aja com urgência em defesa dos contribuintes contra os sugadores do dinheiro do erário. Não deve inibir-se por estar no outono do seu mandato.
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A. João Soares
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RESPONSABILIDADE DA MAIORIA GOVERNAMENTAL
Estas palavras, meditadas sem preconceitos de partidos, merecem atenção. Quem é sério não deve fugir às suas responsabilidades, não deve sacudir a água do capote, deve procurar soluções.E devia estudar os assuntos antes de decidir para não sacrificar os contribuintes.
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A. João Soares
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