sábado, 30 de novembro de 2013

CONVIVÊNCIA DE ESTILOS DIFERENTES


Almocei na tasquinha do Sr Luís e, como a crise com a austeridade provoca redução da clientela, ele prestou-se a conversar um pouco. Saí com a perspicácia mais afinada e, no regresso a casa, recordei o tema da «peste grisalha» do deputado Carlos Peixoto e reparei que na vida real, na arquitectura urbanística coexistem harmoniosamente estilos antigos e modernos.

Na conversa referida achei de grande interesse a abertura com que pessoas maduras analisam os factos reais com isenção e muito saber enquadrando os factores da modernidade com a experiência adquirida pela observação directa durante décadas, pela leitura e pelo estudo interessado. Movido por tal raciocínio fiz as seguintes fotografias:






Para os leitores que já não se lembrem da frase avacalhada do deputado, juntam-se os seguintes links:

Sabedoria de grisalhos ou peste de jotinhas ??? 
VEJAM O FEDELHO QUE NOS INSULTOU COMO PESTE GRISALHA....A NÃO PERDER DE VISTA.... 
Resposta ao Deputado CARLOS PEIXOTO do PSD, sobre a “Peste Grisalha”
A PESTE GRISALHA (Carta aberta a deputado do PSD) 
A peste grisalha... 
Peste parlamentar 

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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

PORTUGUESES ESTÃO A DESPERTAR


Seria bom que a crise servisse de lição não apenas aos políticos (que têm mais dificuldade em aprender), mas principalmente a todos os portugueses, para que despertássemos da sonolência em que temos vivido e pensássemos mais seriamente no futuro e nas estratégias a praticar para passarmos a tirar mais resultado do nosso trabalho, por este ser melhor orientado.

E, pelos vistos, há muita gente válida que está a orientar os seus passos na melhor direcção. A notícia «número de empresas novas aumenta em 15,5% em Outubro» constitui um óptimo sinal de que a lição está a ser aprendida por muita gente.

Desejo-lhes o maior êxito e que as suas actividades se dirijam principalmente aos produtos e serviços que possam ser comercializados e exportados a fim de substituírem importações e servirem para o equilíbrio das balanças comercial e de pagamentos. Esse será o melhor caminho para reduzir a dívida.

A mesma notícia diz que nas insolvências se verificou uma quebra de 15,1% em relação a período homólogo do anos anterior. «Os dados indicam que este crescimento é geograficamente transversal, com todos os distritos a apresentar dados positivos, e com a grande maioria destes distritos a registar crescimentos de dois dígitos"».

Embora o País esteja com pouca capacidade de ajuda financeira aos ousados novos empresários, será bom que os serviços oficiais lhes proporcionem conselho técnico e informação útil para a sua actividade.

O mundo será dos ousados e felicito os jovens que se arriscam no empreendedorismo, com seriedade, dedicação e permanente avaliação da situação a fim de o êxito lhes sorrir a cada momento.

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PORTUGAL SERÁ PAÍS EM ESBOÇO


A notícia Justiça admite negociar mapa judiciário com os juízes e procuradores suscita uma preocupante meditação sobra as malhas que a política tece.

Será que, ao fim de 30 meses de governo, se aproxima a aprovação do «mapa judiciário»? Será que será aprovado a tempo de entrar em funcionamento durante o actual mandato?

Com tal lentidão e governos de 4 anos, Portugal nunca se modernizará nem haverá Reforma do Estado. Como os partidos não colaboraram nos estudos para as mudanças, o próximo Governo poderá anular aquilo que este tem estado a esboçar e começar a fazer os seus próprios esboços.

E com estes «belos» exemplos de eficiência, Portugal será sempre um país em esboço!!!

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EMENDAS NO OE PARA AS UNIVERSIDADES


Os reitores das universidades notam «espírito de cooperação» em reunião com Passos Coelho. Este «mostrou abertura para, no início de 2014, repor os valores que os reitores entendem ter sido cortados em excesso.»

O facto de as decisões serem tomadas sem base em estudos correctos com a colaboração dos mais interessados, e sem serem analisados todos os factores do problema com vista a evitar resultados indesejados, conduz a posteriores remendos com os respectivos inconvenientes para os serviços e para a imagem de imponderação que recai sobre os decisores. A táctica de avanços e recuos, de erros e tentativas, de avanços e recuos, sem ESTRATÉGIA bem definida, não honra nem prestigia líderes e dirigentes.

É, pois, fundamental pensar antes de decidir, como se sugeriu no post de 4 de Dezembro de 2008. Depois de tomadas as decisões, poderão ser feitos pequenos ajustamentos pontuais, de acordo com o controlo da sua aplicação, mas devem reduzir-se ao mínimo indispensável, se os estudos que conduziram à decisão foram efectuados com competência e honestidade.

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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

CONSUMO, RECESSÃO, DÉFICE


Deparei, há pouco, com a notícia com o título aumento do consumo ajudou Espanha a deixar a recessão

Veio reforçar o texto publicado em 12 de Junho de 201, a propósito do então ministro das Finanças Gaspar confessar a sua incapacidade de prever a derrapagem do défice orçamental, dizendo que o comportamento das receitas fiscais "não era positivo" e que os valores estavam abaixo do esperado".

Mas antes dessa data, já tinham surgido em público opiniões de que a austeridade, da forma como foi conduzida, resultaria na quebra do poder de compra dos cidadãos, de onde adviria menos consumo, menor negócio da economia, falências, despedimentos, e, portanto, menos impostos a pagar ao fisco. Essa previsão estava correcta como Gaspar reconhecia tardiamente. Foi pena ele não a ter levado em consideração. Ficava-se na dúvida do que viria a seguir. Mas agora vemos o que aconteceu.

Qual o papel do Governo para evitar a derrapagem do défice orçamental? Qual o papel do ministro das Finanças? Porque não foram tomadas medidas mais adequadas à situação real?

Não houve perspicácia nem coragem para corrigir a austeridade. Mas, entretanto a Espanha adoptou remédio diferente para combater a crise, como se vê em notícias dessa data: Orçamento espanhol vai cortar 15% nas despesas dos ministérios;e também Governo espanhol prevê fecho de 450 empresas públicas

Agora a Espanha colhe os benefícios de, em relação a Portugal, ter preservado o poder de compra dos seus cidadãos e de, desta forma, aumentar o consumo com os benefícios daí resultantes.

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MINISTRO DA DEFESA E O VELHO DO RESTELO


Na estrofe 95 do Canto Quarto de Os Lusíadas de Luís de Camões, constam as primeiras palavras de «um velho de aspecto venerando»:

«Ó glória de mandar. Ó vá cobiça
Desta vaidade a quem chamamos fama!
Ó fraudulento gosto que se atiça
Cüa aura popular que honra se chama!
Que castigo tamanho e que justiça
Fazes no peio vão que muito te ama!
Que mortes, que perigos, que tormentas,
Que crueldades neles experimentas! (…)»

Palavras de sensatez que sugerem a meditação que deve preceder a aventura E medir as consequências de cada passo. Mas alheio a apelos de estudo, planeamento, organização e programação Ministro da Defesa critica «velhos do Restelo».

No seu entusiasmo caprichoso e obstinado, esquece que se deve pensar antes de decidir. O interesse nacional aconselha que nem devemos obedecer cegamente aos conselhos conservadores do Velho do Restelo, nem seguir inconscientemente as loucuras de jovens imponderados e de de «fraudulento gosto» ambiciosos de «glória de mandar», de «cobiça», de «vaidade» e de «fama»

Em vez de impulsos imponderado e caprichosos de «custe o que custar», há que procurar o que há de positivo nas opiniões de uns e de outros para definir a bissectriz e a estratégia mais adequada a seguir para um futuro melhor.

Portugal não dispõe de «musculatura» para se meter em aventuras de alto risco, ao sabor de jovens incompetentes, impreparados e arrogantes que pretendem avançar antes de procurar prever os riscos e inconvenientes dos passos que querem dar.

Ao mesmo tempo que deparei com a notícia atrás referida encontrei outras referidas ao negócio dos estaleiros de Viana do Castelo de que cito os títulos (basta fazer clic sobre eles para os abrir): Ministro pode comunicar despedimento de trabalhadores de estaleiros, Trabalhadores convidam ministro da Defesa a conhecer estaleiros, e Autarca de Viana do Castelo indignado com ministro da Defesa.

As opiniões dos portugueses não devem ser ignoradas, principalmente as dos trabalhadores dos estaleiros e da autarquia local, segundo aquilo de que tanto se fala quando se argumenta com a autoridade democrática.

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VERDADE REDUNDANTE E AMEAÇADORA


O PM Passos Coelho disse «País não vai parar» mesmo com decisão negativa de TC, o que é uma verdade redundante, dado que nada impede o país, os portugueses, de continuar a existir, como se viu ao longo da sua história de 870 anos. Mas, no momento actual, em que vimos sofrendo os efeitos de uma austeridade galopante e que promete continuar por 2014 e seguintes , não é tranquilizador, antes é ameaçador e preocupante, a afirmação de que não vamos parar.

Depois dos erros do PREC, temos vindo a regredir e a situação actual é o resultado dessa marcha orientada para a desgraça. E, nos dois últimos anos, a velocidade aumentou contra toda a lógica e contra a própria Constituição. A promessa «irrevogável» de que o País não vai parar nesta corrida degradante, é sinal de que, em breve, estaremos no fundo do abismo sem possibilidade de um regresso à dignidade nacional. Será que perderemos a pouca soberania ainda existente e passaremos a ser um protectorado da Europa ou de Angola?

Certamente que a intenção do orador não seria lançar o pânico mas, para o evitar, deveria usar o sistema de pensar antes de falar e deixar de falar tanto para ter tempo de preparar melhor os discursos.

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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

AO CORRER DA (COM) PENA - POEMA DE VIÇOSO CAETANO

As nossas televisões,
(Seja qual for o canal)
Serão d´um modo geral
Um perfeito chavascal, Salvo raras excepções.

Transpiram idiotice
Pela voz duns "sabichões",
complexados d´esquerda,
A fazer politiquice,
P´ra não dizer bajulice,
Vai daí só dizem merda !!

Não s´enxergam ao espelho,
Sempre a meter o bedelho
E a foice em seara alheia,
Não respeitando ninguém
E onda a educação rareia.

Cada grupo, uma alcateia
! Gente banal, sem valores
(Fazendo disso primores)
Só aprenderam rancores,
Vá se lá saber com quem !

Mesquinhos, gananciosos,
Uns dos outros invejosos,
Sempre à caça da desgraça
P´ra lhe comerem a carne, P´rós outros sobr´à carcaça.

Na política é tal qual:
(abres os olhos Zé Povinho)
Não sejas tão inocente,
P´ra não dizer tão anjinho!

São Judas, que por dinheiro
Te vão cantar o "fadinho",
Par chegar ao poleiro.

Farão tudo p´ra que votes
Mas depois, sem que tu notes,
Passam logo a sacudir
A água dos seus capotes...
Vira o disco e toca a mesma,
Devagar, do tipo lesma.

.....................................
Eu tenho um grande Amigo,
( Dos muitos que Deus me deu)
Valoroso, inteligente,
Muitíssimo competente,

Para o qual só um partido
Resolveria as questões:
- A sigla é PCO
(P. Contra Oposições)

Demorei a lá chegar
E a ver as suas razões
Concluindo por fim
Que as poucas excepções
Selam a regra geral.

Em PORTUGAL é assim:
FICA SEMPRE TUDO IGUAL
Não adianta dizer mal

E com tal Democracia
Não tarda voltamos todos
Às velas e almotolia.

E adeus que me vou embora,
Valha-nos Nossa Senhora!
Qu´amanhã é outro dia...

Por Viçoso Caetano
O Poeta de Fornos de Algodres
18 de Outubro de 2013


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sábado, 23 de novembro de 2013

POEMA DE VIÇOSO CAETANO - NA HORA


S´é certo: - viver não custa,
Custa é saber viver.
É o mesmo co´a velhice,
No saber envelhecer.

Se não é uma chatice !

Vai se perdendo a noção,
Do que foste e já não és,
Vai-se esquecendo a lição
Dois pontos e travessão:
- os Homens passam e andam,
o que fica é a Nação.
E acabam mesmos xé-xés.

É triste vê-los penar,
Vê-los arrastar os pés.

Mas já é indecorosa,
Direi mesmo detestável,
Qu´uma velhice raivosa,
P´ra não dizer execrável,
Venha instigar as ralés
à desordem e ao tumulto.
E aí, os tais xé-xés
já não merecem respeito
e muito menos indulto.

Este, o exemplo perfeito
qu´os pais da Democracia,
pais da Pátria, em agonia,
vieram agora nos dar.

Uns democratas da treta,
que assim por este andar
vão acabar na sargeta,
que esse é o seu lugar.

Viçoso Caetano
O Poeta de Fornos de Algodres
22 Novembro de 2013

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PORTAS «REPROVA SOARES» E «REPROVO» PORTAS


Compreendo e concordo com Portas quando «reprova» Mário Soares por «legitimar a violência». As suas palavras são sensatas quando diz: "As declarações de um antigo Presidente da República [Mário Soares] são graves porque elas significam, mesmo que involuntariamente, a legitimação da violência e em democracia a violência nunca é a forma adequada de manifestar uma opinião".

Mas quando diz "em democracia e em liberdade, a forma adequada de expressar uma opinião é o voto", não se pode deixar de as «reprovar», porque infringem os direitos constitucionais de liberdade de pensamento, de expressão, de associação, de manifestação etc. A liberdade não pode ser circunscrita ao «voto». Curiosamente, essa lei da rolha que defende, contraria o apelo do PM aos portugueses que se aliem independentemente do partido   Ora, aliar-se significa trocar opiniões, expressar-se, para uma finalidade que entretanto for esboçada e consentida pelos aliados.

Se o apelo do PM não parece muito saudável e pode acarretar os mesmos perigos que se podem subentender das palavras de Mário Soares, as palavras de Portas são um atentado intolerável à liberdade da democracia, uma mordaça aplicada a cada cidadão que até fica impossibilitado de obter informação, através dos seus amigos e conhecidos, que lhe permita tomar conscientemente a decisão do voto, que Portas considera ser a «forma adequada de expressar uma opinião».

Parece que, em democracia, não é curial aplicar tal mordaça e não convém contrariar o povo que, na sua sabedoria milenar, diz que «da discussão nasce a luz».

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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

PODER DO MARKETING E DA PUBLICIDADE


O Marketing e a Publicidade têm muito poder e conseguem impingir produtos sem qualidade ou de qualidade duvidosa. Confirma o velho aforismo que diz que «o poder corrompe e o poder absoluto corrompe absolutamente».

Por isso, os seus técnicos devem ser possuidores de ética, honestidade e sentido de responsabilidade perante toda a sociedade.

Não é por acaso que a «Associação APECOM critica o consultor de comunicação que ajudou Passos a liderar o PSD». A Direcção da Associação Portuguesa das Empresas de Conselho em Comunicação e Relações Públicas (APECOM) emitiu ontem um comunicado em que se demarca das declarações de Fernando Moreira de Sá, consultor de comunicação que admitiu a manipulação da comunicação social e de debates durante o processo de eleição de Pedro Passos Coelho como líder do PSD, em 2010. Pretende com esta admoestação «separar o trigo do joio», para que os outros técnicos não sejam lesados por suspeitas de serem iguais.

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ANGOLA E A OBCESSÂO DO PODER


Angola. Entrevista com Rafael Marques (3/3)

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MOÇAMBIQUE E O DESCONTENTAMENTO DA RENAMO


REACÇÃO À INVASÃO A CASA DE DHLAKAMA



O militante do partido Renamo e membro do Conselho do Estado, António Muchanga, diz que não faz sentido que o Governo decida vandalizar as infra-estruturas da Renamo e de seus dirigentes. Assim, Muchanga diz que mesmo o colonialismo, no seu auge, não chegou a esse extremo.

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terça-feira, 19 de novembro de 2013

GOVERNO NÃO CONSENTE CONSENSO PARA OE


O consenso, como aqui foi referido em várias ocasiões, exige acordo das partes, o qual é conseguido em negociação com cedências de ambos os lados, sendo ideal que, no fim, todos se sintam satisfeitos por ter colaborado num acto de interesse colectivo, neste caso, do Estado.

Mas, para mal dos portugueses, o consenso fica à porta do OE. Propostas do PS quase todas chumbadas e nesta notícia constam várias medidas.

Esta recusa de fazer cedências vem de longe tendo sido mais crítica no início deste verão (compromisso para a salvação nacional). A Imagem que ficou é que o Governo, quando fala em consensos ou união nacional» e quando apela aos cidadãos para se aliarem, apenas pretende que todos dêm as mãos obedientemente para aplaudir as medidas por ele tomadas. Se a intenção é essa, pode concluir-se que Governo não quer consenso, isto é, não quer aproveitar sugestões, propostas, achegas e utilizá-las para melhorar os seus esboços de projectos.

Foram aqui publicados muitos textos referidos a este tema de que se listam os seguintes:

Portugueses aliem-se e ...
Consenso por Portugal?
Marcelo fala do guião da reforma do Estado
Reforma do Estado em futuro incerto
Programa cautelar. Falam sem saber
PS e PSD fazem «burla polìtica» ???
Alerta para risco e «experiências políticas» perigosas
Ditadura de Rosalino ???
Objectivos e interesses nacionais
O porquê dos cortes ???
Tão irracional que é difícil de explicar ???
Actividade económica cresce ???
A austeridade continua a agravar-se
Governo de «imaturos» e «masoquistas» lixa «mexilhão»
Como reduzir o roubo a reformados e viúvas
Quem vier a seguir que se lixe
Que perspectivas para Portugal ?
Falso optimismo vs realidades 
Todos pela trela, «democraticamente» !!!
Democraticamente, cala-te
Leitura das eleições

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NÃO TÊM PONTA DE VERGONHA

Extrai-se a última parte do artigo de opinião de Henrique Monteiro, em que parece ter havido gralha na frase que serve de título «Vergonha é o que não falta» e adita-se uma NOTA:

(...)«Jorge Barreto Xavier, secretário de Estado da Cultura, departamento que não tem dinheiro para - como se costuma dizer - mandar cantar um cego e vai cortar 15 milhões de euros em despesas com pessoal, recrutou um 'boy' do PSD para o seu gabinete a quem vai pagar como adjunto. Ou seja, mais de três mil euros, mais do que ganha um director de serviços, ou, como escreve no Expresso João Garcia, "mais que juiz, o mesmo que coronel, o dobro de professor'. Fernanda Cachão ironiza que "afinal há dinheiro" desde que seja "money for the boys".

Mas o melhor, o melhor mesmo é o currículo do adjunto. Tem 24 anos, três workshops no centro de formação de Jornalistas, Cenjor, fez o estágio na Rádio Renascença onde trabalhou oito meses e foi durante cinco meses consultor de comunicação do... PSD! Uau!!

Acresce que Barreto Xavier, antes desta contratação já tinha três adjuntos, sete técnicos especialistas, duas secretárias pessoais, chefe de gabinete, dez técnicos administrativos, três técnicos auxiliares e três motoristas.

Falta dinheiro (salvo para os boys) mas há excesso de descaramento.»(...)


NOTA: Por melhor que seja a democracia e o regime de mudanças de governos a intervalos regulares, traz, em sociedades de débil preparação CÍVICA, como é a nossa, o inconveniente de, a cada mudança, se substituírem todos os «boys» sentados nas cadeiras pelo governo anterior. Isso fica caríssimo ao dinheiro público, porque os que saem vão para tachos não apenas públicos, mas de instituições a quem fizeram favores e recebem pensões vitalícias (ou mais ou menos).

Por este andar, em breve, estará quase toda a população, que saiba fazer a assinatura, em lugares de pouca ou nenhuma utilidade a comer à sombra do erário. E quem lhes paga? Depois os que pagam não conseguem suportar toda a matilha. Só então, e não estamos longe, se acordará e se limparão as teias de aranha, se deitarão os Miguéis de Vasconcelos à rua, se fará a desinfecção, a desinfestação, a desparasitação, a desratização, a monda, a selecção para purificar o regime. Vai sendo urgente agir em tal sentido.

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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

CONVERSA INDIGESTA MAS QUE SUSCITA REFLEXÃO


Terminado o almoço num restaurante económico, adequado à actual austeridade, três amigos, que atraíram o proprietário, emitiam palpites, entre sérios e humorísticos, de que se reproduzem de memória alguns excertos:

UM- Mas diz lá, se te dessem a escolher entre a doença de Alzheimer e a de Parkinson, qual escolherias?

DOIS- Seguiu-se hesitação … e a preferência de que optava pela de Parkinson, porque o cérebro deve estar sempre operacional.

TRÊS- o proprietário lembrou o fim da vida da mãe, imobilizada que passava todo o dia na posição em que fora colocada de manhã.

UM- Pois é nós pensamos nos que ficam, mas o paciente de Alzheimer não se sente preocupado por coisa alguma. Para ele tudo está bem. Enquanto o de Parkinson paga a cerveja e não a bebe por a entornar, o de Alzheimer bebe a cerveja e sai por se esquecer de a pagar.

AMIGO ANTÓNIO- Vocês já pensaram que o de Parkinson, mesmo que mantenha a mente totalmente lúcida, vive enclausurado numa máquina que não lhe obedece e não consegue materializar as suas vontades? Mas o de Alzheimer embora não se sinta, não seja infeliz, não tem vida como ser humano, tem apenas vida vegetal. Conheço um amigo que já deixou escrito à família que pretende, quando deixar de os reconhecer e de conversar com lógica, lhe dêem apenas medicamentos para não ter dor física mas excluam qualquer medicamento para lhe prolongar a vida incluindo os alimentos. E aqui se coloca espaço para a polémica sobre o direito ao suicídio assistido e à eutanásia.

Chegados a este ponto o DOIS ausentou-se porque só aceitava a legalidade de se terminar com a vida depois de a Igreja tomar uma posição favorável.

O AMIGO ANTÓNIO, continuou a definir a sua opinião e disse que a vida nos foi dada e é nossa responsabilidade fazer dela a melhor gestão para nosso benefício e da humanidade e é moral que tenhamos liberdade para tomarmos as decisões que achemos melhores, depois de profunda reflexão e de obtermos conselho de especialistas da nossa confiança.Tudo acaba e a nossa vida não é excepção, e é preciso aceitar o último momento com serenidade e dignidade.

Para fim de almoço não foi um bom digestivo, mas para pessoas com capacidade de pensamento foi um tema para meditação durante a tarde.

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PALACETE DE SAMPAIO


Transcreve-se texto recebido por e-mail e os comentários que o acompanhavam:

Regalos republicanos
por Rui Crull Tabosa, em 24.10.2011

A bela imagem que acompanha este texto não foi escolhida por acaso.

Trata-se da "Casa do Regalo", um palacete situado "no topo da Tapada das Necessidades, entre frondosa mata", mandado construir pelo rei D. Carlos I para estúdio de pintura da rainha D. Amélia. Na República serve, não para instalação de entidades oficiais, mas, pasme-se, para gabinete de recreio do reizete Sampaio (que bebe do fino, como se usava dizer), um dos moralistas do regime que gosta de encher a boca com a propalada "ética republicana", a tal que, supunha-se, tinha a ver com igualdade entre os cidadãos e a abolição de "regalias" (lex dixit) e privilégios a quem os já não representa.

Dito de outro modo, no dia seguinte ao termo de funções de chefe do Estado, Sampaio deveria (querer) voltar a ser um cidadão comum, como os demais, enfim, um entre iguais.

Mas não, claro que o Jorginho gosta de um ambiente apalaçado (mesmo que a Lei 26/84, alterada pela Lei 28/2008, se refira a "gabinete", não a palacete ...), aprecia o séquito de "um assessor e um secretário da sua confiança" e, é claro, não prescinde do "automóvel do Estado, para o seu serviço pessoal, com condutor e combustível".

Pouca despesa, como se imagina, qualquer coisita como, só em pessoal, entre cem mil e duzentos mil euros anuais, ou talvez um pouco mais...

Este espírito desprendido e este viver modesto não surpreendem em tão emérito socialista, ou não tivera ele dito há uns anos, quando recebeu 90 mil euros do Prémio Carlos V, que "O prémio, desta vez, vai ser para mim. Não vai haver associações de caridade. Os tempos vão maus".

Seja como for, neste tempo de profunda crise, em que se corta nos subsídios de férias e de Natal dos trabalhadores, em que antigos governantes vão deixar de poder acumular subvenções com rendimentos privados, urgia dar também o exemplo de acabar com injustificadas regalias de antigos titulares de cargos políticos, a começar pelos ex-Presidentes da República, desde logo revogando as alíneas a) e b) do artigo 6.º da Lei 26/84.

O que, de resto, sempre seria uma exigência do próprio princípio republicano, se, é claro, houvesse vergonha neste País.

Comentários da origem:

INFELIZMENTE ESTE NÃO É O ÚNICO. ANDAM AÍ MUITOS MAMÕES, A VIVER À NOSSA CUSTA……

Pois é........ Afinal é assim mesmo.....e é de esquerda e no tempo da “outra senhora” se não era PC pouco faltava..... Eu que me governe e os outros.....que se “lixem”....... Deixemos de ser ingénuos....

Temos que chegar à conclusão que sistema Republicano em vigor desde 1910, fica muito caro!... Nesta altura, sustentamos 4 Personalidades. Como estamos em época de restrições, temos reduzir despesas e não pode haver privilegiados!... Ou será que as restrições são sempre para os mesmos !... Quero dizer os que menos recebem.

“Não há pior cego do que aquele que não quer ver”
(Proverbio popular)

“Quando nos enfeudamos a um partido perdemos a racionalidade e nem reparamos na merda que nos vai pela casa”

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EM QUE MÃOS ESTÁ O PODER REAL?


Transcrição de artigo:

O regime treme com o BES
17 de Novembro, 2013por Pedro d'Anunciação

A propósito da crise no BES, que começou com as denúncias de comportamentos pouco éticos do seu presidente, Ricardo Salgado, e acabou com enfrentamentos fortes e públicos dentro da família, alguém escreveu que se trata do Banco do Regime. Mas logo houve quem fosse mais longe, especificando que o BES é o próprio Regime em que vivemos.

Gosto desta última ideia. Afinal, foi o BES que movimentou peças essenciais do Regime, desde a PT à Controlinvest, passando pela Ongoing. E, muito antes de Sócrates querer atropelar jornais e jornalistas, já o BES fazia chantagem com estes, através da publicidade que controlava.

Quando imaginamos a corrupção do Governo, estamos a vê-la no BES – que troca animadamente gestores do grupo com membros do Executivo ou das empresas essenciais do País.

E ao sabermos que o presidente do BES assumiu calmamente, e sem complexos nenhuns, ter-se esquecido simplesmente de declarar uns milhões de ganhos, apressando-se sem mais problemas a emendar a situação, porque lhe convinha, podemos estar certos de que algum ministro ou ex-ministro poderia não se coibir de fazer o mesmo.

Pior: ficámos a saber que o presidente do BES considera natural, e fá-lo, um presidente de um Banco acumular com o seu super-ordenado uns gordos extras a assessorar pessoalmente clientes do próprio Banco. Podridão que não nos admiraríamos de ver em políticos do Regime.

Sim, o BES não é apenas o Banco do Regime, mas o próprio Regime. Se a zanga da família Espírito Santo vai ao ponto de levar a investigações minuciosas dentro do GES, talvez não seja apenas o BES, e a família dos seus proprietários, a dar um enorme trambolhão – talvez seja o Regime todo a escancarar-se no chão.

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domingo, 17 de novembro de 2013

É TÉNUE A FRONTEIRA ENTRE DEMOCRACIA E DITADURA


Transcrição de artigo:

O poder de Sócrates
SOL. 28 de Outubro, 2013. por José António Saraiva

Não sou nem nunca fui adepto de teorias da conspiração. Em 99% dos casos não passam de fantasias delirantes. Por isso, o leitor não inclua por favor a história que vou contar nessa categoria.

Quando o Governo nacionalizou o BPN, os accionistas da sociedade, por intermédio de Miguel Cadilhe (que não é propriamente uma pessoa sem credibilidade), tinham acabado de apresentar uma proposta de viabilização do banco.

O Governo recusou-a e partiu para a nacionalização, com o argumento de estar a defender as poupanças dos pequenos depositantes.

Sabe-se no que aquilo deu.

Assim, não é correcto atirar todas as culpas para os accionistas.

Estes propuseram-se salvar o banco, o Governo é que não os deixou.

Claro que podiam não o ter conseguido.

Mas, aí, a responsabilidade seria deles – e o Estado não se teria metido naquela alhada.

Recorde-se que, na altura em que o BPN foi nacionalizado, o Governo controlava a CGD (que é pública) e já dominava o BCP, através de Santos Ferreira e Armando Vara, ambos socialistas e próximos de Sócrates, que tinham vindo da Caixa para ali.

Simultaneamente, Sócrates mantinha óptimas relações com o BES, dada a sua conhecida boa relação com Ricardo Salgado, que sempre o defendeu (quebrando a distância que mantivera no passado em relação à política).

O Banif também era muito vulnerável às pressões governamentais, dada a sua precária situação financeira.

Pode pois dizer-se que, com a nacionalização do BPN, o primeiro-ministro passou a ‘controlar’ boa parte da banca portuguesa: controlo directo da Caixa e do BPN, ascendente sobre o BCP, grande proximidade com o BES e neutralidade do Banif.

Só verdadeiramente o BPI, liderado pelo irreverente Fernando Ulrich, escapava ao controlo do Governo socialista.

E, mesmo assim, Sócrates namorou o chaiman daquele banco, Artur Santos Silva, convidando-o para elevados cargos.

Vejamos, agora, o sector dos media.

Sócrates controlava directamente o grupo RTP, que é do Estado (e do qual faz parte a RDP).

Tinha também bastante influência na Controlinvest, mercê das dívidas deste grupo à banca, sendo do domínio público os telefonemas cúmplices entre José Sócrates e Joaquim Oliveira.

E a Controlinvest inclui meios como o Diário de Notícias, o Jornal de Notícias, a Máxima e a TSF.

Sócrates mantinha também relações estreitas com a Ongoing, de Nuno Vasconcellos e Rafael Mora, detentora do Diário Económico.

Entretanto, através da PT, o Governo montou uma operação para comprar o grupo TVI, mandando um emissário a Espanha (Rui Pedro Soares) para tratar do negócio.

Este grupo, além da TVI, detém meios como a Lux e a Rádio Comercial.

Só fugiam ao controlo do Governo o grupo Impresa, liderado por Balsemão, e o grupo Cofina, de Paulo Fernandes.

Mesmo assim, ainda houve uma tentativa de assalto à Impresa por parte da Ongoing.

Quanto à Cofina, o Governo conhecia bem a vocação ‘negociante’ de Paulo Fernandes e nunca recearia muitos males vindos daí.

Finalmente, José Sócrates fez uma tentativa para fechar o SOL – através precisamente do BCP, que era accionista do jornal.

O SOL era um David ao pé de vários Golias, mas irritaria Sócrates precisamente por ser um dos poucos media que ele não controlava.

E – recorde-se – foi este jornal que denunciou o caso Freeport, o caso Face Oculta (compra da TVI e tentativa de controlo de outros media) e o caso Tagusparque (apoio eleitoral de Luís Figo).

Fica claro, portanto, que houve um momento em que José Sócrates esteve mesmo à beira de dominar ou ter o apoio de importantes meios de três sectores nevrálgicos:

– Banca, com a CGD, o BPN, o BCP e o BES;

– Comunicação social, com a RTP, a RDP, o DN, a TSF, o JN e a tentativa de compra da TVI;

– Poder político, através do domínio da máquina do Governo e do aparelho do partido, onde não se ouvia uma única voz dissonante.

Só hoje, quando olhamos para essa época, percebemos até que ponto estivemos à beira do abismo. Como foi possível permitir que se concentrasse tanto poder nas mãos de um homem psicologicamente tão instável?

E como foi possível derrubá-lo?

O que derrotou Sócrates, primeiro, foram as contas públicas – que, contrariamente aos outros sectores, ele se revelou incapaz de controlar.

Tentou até à última esticar a corda e evitar um Resgate, mas a corda acabou por partir – e isso foi a sua primeira grande derrota.

Depois foi a derrota eleitoral.

E esta constitui uma homenagem à democracia.

A democracia mostrou a sua força ao conseguir apear um homem que, à escala do país, acumulou um enorme poder ‘de facto’.

Ele julgar-se-ia quase invencível, mas as urnas derrubaram-no.

Por isso, é muito natural que, embora afirme o contrário, hoje odeie a democracia.

P.S. – Numa entrevista publicada no fim-de-semana, Sócrates mostrou por que lhe tenho chamado ‘o Vale e Azevedo da política’. Com uma diferença: Vale e Azevedo é mais educado.

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PORTUGUESES ALIEM-SE E…


Muitas vezes é difícil compreender o que acontece. Mas ao reflectirmos e juntarmos peças do «puzzle», começa a fazer-se luz.

Passos apela aos portugueses que se aliem independentemente do partido, colocando de lado as suas cores políticas e os seus interesses pessoais, para garantir que o país se voltará a erguer. Este apelo, semelhante a muitos que ouvimos e lemos, desde há cerca de três anos, parece ter algo de patético e ter saído de cabeça mal recheada de algum conselheiro ou assessor pouco ciente das realidades e das condições de comunicar com as pessoas. A forma mais eficaz de obter a adesão dos portugueses seria usar a regra de explicar as respostas às perguntas: o quê? porquê? para quê? Como? Quais os resultados esperados? O que deve fazer cada cidadão? De tal forma mostraria, com o pormenor possível, aquilo que se deseja obter e não se limitaria a usar palavras vagas que se traduzem apenas em. «Ajudem o governo para continuar a fazer o mesmo que tem vindo a fazer». Somos levados a recordar as palavras de Rui Machete referidas em Rui Machete critica "podridão dos hábitos políticos".

É preciso explicar aos portugueses mais humildes qual é o objectivo concreto, o que cada um deve fazer e qual o benefício que obterá. Esclarecido isso, cada um se sentirá motivado para colaborar. A grande campanha da nossa História – os descobrimentos – não se conseguiu com campanhas televisivas (!!!) Houve que consciencializar sobre o objectivo de procurar uma via alternativa às caravanas da «rota da seda» e das especiarias. E não faltaram voluntários que atraíram e motivaram as suas equipas.

O Governo não deve pedir ao povo que se una às suas soluções, mas deve começar por se unir ao povo para conhecer as suas dificuldades e ajudá-lo a resolvê-las da forma mais adequada. Ora o PM tem-se mostrado orgulhoso por ignorar o povo, as suas manifestações pacíficas de indignação e as suas greves, que têm sido a forma de luta mais usada.

E o resultado do que o Estado tem vindo a fazer, com o argumento de «custe o que custar», ficou claro na notícia Os multimilionários portugueses são mais e estão mais ricos. E no outro extremo da sociedade, aparece o aumento crescente da fome e da pobreza com o elevado número de óbitos que a propaganda tendenciosa atribui à «onda de calor do Verão», sem referir as dificuldades com a saúde, a pobreza crescente, a ansiedade, a insegurança quer doméstica quer na rua.

Por coincidência e quase simultaneamente parecendo ser uma resposta ao apelo do PM surge notícia da Freguesias querem ter “papel activo” na reforma do Estado. Estarão as freguesias cientes do interesse do Governo? Como irá reagir o Governo a esta atitude de aliança colaborante? Ela pode constituir um teste à sinceridade do apelo. Ou será que o apelo se enquadra no sistema do «vale tudo para vencer» descrito em Campanhas ao negro?

Apresente-se ao povo algo credível e motivador e ele, certamente, aderirá, mas parece que já não se deixa levar por fantasias e promessas de «banha de cobra», de quem já deixou muitas promessas por cumprir. Explique-se para motivar a adesão.

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sábado, 16 de novembro de 2013

PESSOAS ADMIRADAS E RESPEITADAS 12


Vasco Joaquim Rocha Vieira, é uma pessoa bem conhecida dos portugueses que não pode deixar de constar nesta série de portugueses ilustres de quem há muito a esperar, principalmente em momento em que Portugal precisa de recuperar da crise em que más políticas o fizeram mergulhar e em que é urgente restaurar a esperança dos cidadãos em dias melhores.

Além do mais alto cargo no Exército, distinguiu-se pela forma como desempenhou a função de Ministro da República nos Açores (1986-1991) de onde saiu para o desempenho de um cargo que exigia alguém muito especial, o de Governador de Macau (23 de Abril de 1991 - 19 de Dezembro de 1999), tornando-se no último Governador de Macau sob a administração portuguesa.

Tem aparecido pouco na Comunicação Social, mas as suas admiráveis qualidades que sublinham um patriotismo incondicional e inquebrável geram nos portugueses muita confiança e esperança para a construção de uma Pátria mais acolhedora para as gerações mais novas e para as vindouras.

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PESSOAS ADMIRADAS E RESPEITADAS 11

António Viana Barreto, conhecido desde os tempos da Reforma Agrária, mas que, desde então, não deixou de estar presente na vida nacional, com a sua sensibilidade para os problemas colectivos. Constitui uma reserva de saber, de experiência e de sensatez de que muito se pode esperar nas grandes decisões nacionais dos próximos tempos.

Recordo o seu discurso na cerimónia nacional de 10 de Junho de 2010, alguns textos do seu blog e a notícia de hoje Ensaio sobre a Reforma do Estado baseada em conferência feita no Instituto de Defesa Nacional.

Podemos não estar inteiramente de acordo com as suas opiniões mas elas são essenciais para uma completa análise dos temas nacionais.

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sexta-feira, 15 de novembro de 2013

REFORMA DO ESTADO EM DUAS LEGISLATURAS É SONHO IRREALIZÁVEL


Transcrição de artigo:

>'Só fala de reforma do Estado quem nunca reformou coisa nenhuma'
Sol 14 de Novembro, 2013. Lusa

O presidente do Banco BPI, Fernando Ulrich, criticou hoje o processo de reforma do Estado lançado pelo Governo, considerando que este esforço exige um período temporal muito extenso, que não acredita que seja realizável pelo actual Executivo.

"Só fala de reforma do Estado quem nunca reformou coisa nenhuma. No banco, as reformas demoram anos a fazer e há uma equipa que está junta há 30 anos", realçou o banqueiro na sua intervenção no Congresso das Comunicações, organizado pela Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC).

"Um governo que aterrou em Junho de 2011, mais a 'troika' [Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional], como é que faria a reforma do Estado?", questionou Ulrich.

E reforçou: "Não acredito nisso. Quando os ouço a dizer isso, digo coitado. Nunca fez nenhuma reforma, nunca teve a mão na massa, porque senão sabia que isso ia durar anos".

Refira-se que o guião da reforma do Estado foi recentemente apresentado pelo vice-primeiro-ministro, Paulo Portas.

"Não andemos sempre a dar tiros nos pés, até porque estamos mais dependentes do exterior do que nunca", sublinhou o gestor.

Segundo Ulrich, o ponto mais positivo do Orçamento do Estado para 2014 é a previsão de Portugal ter um saldo primário positivo.

"É muito importante. Se formos capazes de manter isto durante muitos anos, vamos ter o apoio dos mercados e dos credores internacionais", assinalou.

Olhando para o percurso feito por Portugal nos últimos anos, ao nível do ajustamento económico, Ulrich considerou que o país "tem feito um esforço absolutamente notável, extremamente difícil, quer no sector privado, quer no sector público".

"Nunca me esqueço que, no banco, temos uma equipa é um exército disciplinado e estamos juntos há 30 anos. Todos sabemos que não é assim no sector público. Seja no governo ou nas empresas públicas", frisou.

Daí, na sua opinião, "é muito mais difícil estar à frente de um ministério do que à frente do BPI", devido à "capacidade de atuar sobre as coisas depende das equipas e das pessoas".

E deixou um elogiou aos gestores que aceitam integrar os Governo: "Admiro quem aceita esse desafio de ir para a esfera pública".

De acordo com Ulrich, "neste quadro" que marca o país, "fazer o que já se fez é notável".

"O ajustamento não foi só feito a partir da contracção da procura interna. Não se podia a continuar indefinidamente a comprar casas e a construir estradas. Nada disto se vai voltar a repetir. Não é preciso, nem é financiável", concluiu.

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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

PESSOAS ADMIRADAS E RESPEITADAS 10


José Albino da Silva Peneda, economista, agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, presidente do Conselho Económico e Social (CES), .presidente do Conselho Geral da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro UTAD.

Desempenhou vários cargos no Governo, ligados à área do emprego e segurança social.

Nas intervenções oportunas que tem feito como presidente do CES não hesita em exprimir o seu pensamento bem fundamentado, estruturado e coerente, com ponderação e clareza, sem ziguezagues tacticistas.

Fica bem nesta série de pessoas de quem muito se pode esperar para colaborar na salvação de Portugal, quer em cargos de direcção quer como conselheiro, em que será apoiado pelo seu muito saber académico e resultante do conhecimento amadurecido pela sua vasta experiência.

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PAPA FRANCISCO CORRE PERIGO


A notícia Papa Francisco na mira da máfia calabresa, diz procurador italiano, conforma aquilo que já tinha sido alertado quanto a reacções contra a limpeza planeada para a Igreja e o apelo a preocupações humanas em conformidade com os princípios morais e sociais do início do catolicismo.

 Agora, perante esta ameaça a um Homem que mostra interesse em que os estadistas e os poderosos sejam mais humanos e generosos em relação às pessoas, devemos estar atentos à forma como as grandes potências reagem a esta notícia. Será que os EUA utilizarão os seus meios poderosos para enfrentar a situação? Não serão necessários «drones» nem porta-aviões, nem mísseis atómicos, mas ficarão mal na fotografia se nada fizerem para garantir a segurança deste exemplo de dignidade e de amor ao próximo. E a Rússia, a China, a Alemanha, etc. que atitude tomarão?

 Ou será que os detentores do Poder vêm neste defensor da excelência do comportamento humano e social um inimigo por estar oposto ao autoritarismo, à ganância, à exploração, à corrupção, aos jogos de interesses materialistas? Vai ser altura de vermos onde estão os HOMENS BONS que merecem estar à frente dos Estados e dos interesses humanos mundiais.

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HIPOCRISIA POLÍTICA ?


O artigo de opinião do SOL, de Pedro d'Anunciação A defesa da hipocrisia politica vem confirmar a referência de Rui Machete no dia em que tomou posse à «podridão dos hábitos políticos».

O artigo transcreve a frase do economista José Silva Lopes: "Aquilo que Machete disse pode não ser conveniente do ponto de vista diplomático, mas é o máximo de taxa de juro tolerável, até acho que devia ser mais baixo", salientou, ao falar na conferência anual da Ordem dos Economistas sobre o OE 2014, acrescentando que "Portugal não tem a mínima chance de sobreviver com taxas de juro de mercado".

O artigo diz mais: Ora logo de princípio me pareceram os argumentos contra as palavras do MNE tortuosos. Vimos comentadores, que nos devem ajudar a compreender as coisas com total transparência e verdade, acusar Machete de ser inconveniente. Vimos políticos, da maioria (Pelo menos, Portas) e da oposição (pelo menos, Seguro) fazer igual. Desta vez, como de outras, o ministro não pode ser acusado de desonestidade. Mas vemos que políticos e comentadores defendem a desonestidade, para o atacarem mais (já bem bastaria no que tinham realmente razão).

E conclui: Temos, portanto, a hipocrisia transformada descaradamente, por políticos e comentadores, da maioria e da oposição, em virtude politica.

Também é curiosa a divergência de títulos da Comunicação Social de hoje referentes à continuação da austeridade

PSD e CDS assinalam diferenças de opinião entre Governo e troika

Relatório do FMI mostra que cortes são «permanentes», diz PS

FMI mostra que continua política de austeridade, dizem PCP e Bloco

PCP assinala convergência de posições entre o governo e o FMI 


CGTP e UGT rejeitam relatório do FMI sobre oitava e nona avaliações 

FMI: Tribunal Constitucional é o principal risco para o programa

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terça-feira, 12 de novembro de 2013

DESEMPENHO DO GOV É MAIS COERENTE DO QUE O DO TC ???

Afirmações públicas como a do título da notícia Marques Guedes: 'Acórdãos do TC não têm sido muito coerentes', acerca do TC, dão um mau exemplo aos cidadãos que, perante este desrespeito por um órgão que deve fiscalizar a legalidade perante a Constituição, deixam de sentir a obrigação de respeitar os órgãos de soberania. O PR é considerado demasiado «prudente» e inactivo, a AR faz erros como a lei de limitação de mandatos nas autarquias, o Governo é aquilo que o povo vê: descontos ou cortes sucessivos e acumulados, com uma austeridade que promete durar para lá de 2014, sacrificando os cidadãos que ele devia defender e tornar mais felizes e com vida mais sustentável.

Haja moralidade, dignidade e eficiência, senhores políticos, pelo menos os que foram eleitos pelo povo, que prestaram juramento mas que o escravizam sem mostrar uma finalidade e sem limite de tempo. Será que, por exemplo, perante a Constituição estará correcto prosseguir o objectivo que se traduz em Os multimilionários portugueses são mais e estão mais ricos.

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RAMALHO EANES, PRÉMIO DE CIDADANIA


No dia 25 de Novembro realizar-se-á uma sessão pública sobre António Ramalho Eanes, como consta da notícia que se transcreve:

Ramalho Eanes dá nome a prémio de cidadania
Sol. 11 de Novembro, 2013

O antigo Presidente da República Ramalho Eanes terá um prémio com o seu nome a partir de 2014 a atribuir a pessoas e entidades coletivas que se destaquem pelos "exemplos de cidadania", disse hoje à Lusa Mendo Henriques, da organização.

O prémio, a atribuir bianualmente a partir de 2014, visa promover "exemplos de cidadania ativa para as novas gerações", e está a ser promovido por uma "comissão cívica" que inclui o cineasta Manoel de Oliveira, o sociólogo António Barreto, o pensador Eduardo Lourenço, o general Loureiro dos Santos, o coronel Vasco Lourenço, ou o presidente da CIP, António Saraiva.

No dia 25 de Novembro realizar-se-á uma sessão pública sobre Ramalho Eanes, acrescentou Mendo Henriques à Lusa, remetendo mais pormenores sobre o prémio e a conferência para uma conferência de imprensa que se realiza na próxima quarta-feira.

"A data é dia 25 de Novembro porque foi o dia em que Ramalho Eanes nasceu para a vida pública, não tem nada a ver com comemorações do 25 de Novembro", sublinhou Mendo Henriques.

Ramalho Eanes foi o coordenador das operações militares de 25 de Novembro de 1975, que pôs fim à influência da extrema-esquerda desde o 25 de Abril de 1974 e na prática terminou o PREC (Processo Revolucionário em Curso). O general foi Presidente da República entre 1976 e 1986.

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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

FALAM MUITO E POUCO ACERTAM



Os políticos, quanto mais falam, mais erram como se depreende das seguintes notícias recentes:

Marcelo Rebelo de Sousa. “Os governantes lá fora falam de mais”

Rui Machete. Portugal só evita um novo resgate se juros descerem para 4,5%

Machete irrita governo ao dizer que país só evita novo resgate com juros nos 4,5%

Esta situação pouco edificante mereceu um bom conselho do líder da oposição que insta Passos Coelho a pôr "juízo" nos ministros, embora não ensine a forma de proceder à reeducação dos membros da equipa governamental. Também do economista De Grawe, da London School of Economics, fez o seguinte reparo “O governo magoa a população e sente-se orgulhoso”, que faz recordar que o orgulho, a vaidade e a arrogância, estão sempre a mais, principalmente quando não tem o mínimo fundamento.

Também Moreira da Silva diz ser fundamental compromisso mais amplo, mas não total, o que é uma informação gratuita por todos sabermos que nada se perde, antes pelo contrário, em aumentar a amplitude do compromisso praticamente inexistente, mas o mais curioso é alertar para não ser total. Ora um compromisso total (que nem sequer existe entre todos os militantes do seu partido) equivaleria a uma fusão de partidos, o que seria um grande passo para formalizar a ditadura (possivelmente, desejada por alguns dirigentes da sua área).

Enfim será bom utilizar a regra pensar antes de falar.

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NUNO CRATO CONFESSA OMISSÃO


Quando era criança, aprendi que os pecados podem ser por pensamentos, acções ou omissões e agora deparo com o ministro Nuno Crato, depois de quase dois anos e meio de Governo, a confessar que ainda há muito a melhorar nas escolas portuguesas.

E que melhoramentos fez durante todo este tempo, mais de metade do mandato? Já houve tempo suficiente para analisar a situação, fazer o diagnóstico e aplicar a terapia para, no fim da primeira metade do mandato, começar a colher os louros das medidas tomadas. Isto evidencia que realmente o País precisa de muita coisa a melhorar, a reformar, mas não parece que tais tarefas estejam ao alcance dos actuais governantes. Pelo menos, depois de muito entrados na segunda parte do mandato, o Governo ainda continua à espera que um milagre resolva os problemas do País.

E ainda há quem repita que a culpa é do governo anterior!!! Afinal, para que serviu a austeridade que empobreceu grande parte da Nação? Ressalta assim outra notícia de título “O governo magoa a população e sente-se orgulhoso”

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domingo, 10 de novembro de 2013

PESSOAS ADMIRADAS E RESPEITADAS 09


José Eduardo Garcia Leandro na posição de Presidente do OSCOT (Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo), tem aparecido na Comunicação Social com opinião bem fundamentada e sugestões que, se fossem tomadas na devida consideração, a tranquilidade e segurança pública seriam menos preocupantes.

A sua nomeação para tal cargo não foi por acaso, pois tem uma vasta experiência em altos cargos de comando e direcção nas Forças Armadas e em instituições internacionais como a Nato e a ONU. O seu saber académico e experiência foi também posto à prova como docente no IAEM (Instituto de Altos Estudos Militares), no ISCSP (Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas), na UNL (Universidade Nova de Lisboa), na UAL (Universidade Autónoma de Lisboa), no IEP/UCP (Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa) e no ISCIA (Instituto Superior de Ciências de Informação e Administração de Aveiro).

Por isso e pela forma como se apresenta a argumentar em programas de TV, é considerado uma pessoa muito conceituada para colaborar em análises e discussões sobre problemas estratégicos e de segurança, para garantir o futuro de Portugal, para os quais não basta o «saber» de «boys» imaturos.

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PESSOAS ADMIRADAS E RESPEITADAS 08


Álvaro Siza Vieira, um nome muito considerado na arquitectura moderna portuguesa, é aqui chamado porque o seu conceito artístico pode e deve ser utilizado na gestão nacional dos destinos de Portugal para sairmos da crise. Há alguns anos, na Universidade Internacional para a Terceira Idade, na Ruas das Flores em Lisboa, numa aula de História da Arte Europeia, o professor fez uma interessante referência à obra de Siza Vieira, colocando-a em contraste com obras de séculos anteriores.

Siza Vieira, segundo o professor, é apologista do utilitário e as suas obras primam pela melhor utilização dos espaços e maior aproveitamento do investimento, sem deixar de priorizar a segurança e a eficiência. Obtém aspecto agradável das suas obras, sem as onerar com floreados ornamentais sem utilidade real.

Ora, para Portugal sair da crise que vem agravando continuamente a vida dos cidadãos, seria bom que os responsáveis ouvissem Siza Vieira ao esboçar a Reforma do Estado, a fim de evitar as gorduras da máquina estatal e autárquica, eliminar tudo o que é desperdício e inutilidade e erigir uma estrutura funcional, simples, eficiente que satisfaça as necessidades colectivas de Portugal, dentro das potencialidades da nossa economia.

Há muito que esperar de Álvaro Siza Vieira não apenas da arquitectura, propriamente dita mas também na arquitectura política e social, assim os eleitos procurem seguir os seus conceitos muito elogiados.

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PESSOAS ADMIRADAS E RESPEITADAS 07


Manuel Jacinto Nunes foi membro de diversos governos, governador do Banco de Portugal, presidente da CGD, professor de economia no IST e no IAEM, director do ISEG, etc

Tinha o dom de traduzir em palavras simples e muito compreensíveis pelos alunos os conceitos mais complexos. Era evidente o seu conhecimento pelas realidades mais palpáveis do País. Ainda hoje, apesar da sua vida serena, surge eventualmente com conselhos e sugestões de alto valor que deviam ser tomados em devida conta. Recordo dele a definição económica de trabalho – esforço penoso para produzir bens - a qual me tem ajudado nas reflexões sobre muitas questões sociais actuais.

Se é «esforço penoso», é lógico que muita gente prefira a ociosidade para se furtar a ele. Se serve «para produzir bens», tem que ser realizado, por haver necessidade de muitos e variados bens quer materiais quer de serviços. E, por isso, o esforço tem que ser compensado com um salário.

A fuga a tal esforço penoso, faz com que se prefiram «tachos» em que se é pago muitas vezes apenas pela presença, mesmo que eventual, o que explica a corrida a «empregos» da área da política, por vezes devido a falhanços nos estudos, em idade da adolescência.

E o pagamento do trabalho, dada a apetência pelo enriquecimento rápido e sem olhar a meios, leva a problemas laborais e sociais que resultam, por um lado, em manifestações e greves e, por outro, a que surjam notícias como Os multimilionários portugueses são mais e estão mais ricos.

Certamente, o professor doutor Manuel Jacinto Nunes poderia dar uma solução para maior justiça social e melhor crescimento de Portugal com maior felicidade para as pessoas.

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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

CONSENSO POR PORTUGAL?


Quando há um objectivo colectivo, ou nacional, exige a colaboração activa de muita gente, muitas instituições. No caso de objectivo nacional como é o da Reforma do Estado, todos os partidos políticos, os parceiros sociais e outras colectividades, devem colaborar no seu estudo, nas possíveis soluções para cada sector, com uma adequada metodologia de preparação da decisão, mas não devem ser obrigados a corresponsabilizar-se, a consentir em soluções que contrariem gravemente as suas convicções e ideologias.

O consenso é uma espécie de compromisso voluntário, negociado, um conluio, uma conivência, uma cumplicidade, pelo que tudo deve iniciar-se precocemente no estudo do problema, na listagem das possíveis hipóteses de solução e na escolha da que for considerada mais adequada. Trata-se de trabalho de equipa com muito diálogo franco, com cedências e compromissos. A negociação e as cedências mútuas consubstanciam sentido de Estado, sentido de responsabilidade, patriotismo e espírito de missão. Por isso é estranho o que representa o título da notícia PSD quer obrigar PS a participar na comissão de reforma do Estado, o qual faz compreender a resposta lógica do principal partido da oposição e que constitui potencial alternância de governo “Não assinaremos cheques em branco”, diz António José Seguro, com a explicação de que Seguro demarca-se de um novo programa com a natureza do actual. Assim se criou uma crispação indesejada num tema cujos efeitos se devem suceder durante muitos anos ou mesmo décadas e, por isso, naturalmente, Governos de diversos partidos, o que justifica que a Reforma seja obra conjunta de vários partidos e força públicas.

O pedido de negociação dum consenso, devia ter começado antes da elaboração do «guião» já apresentado publicamente pelo Governo. Agora, a chamada da oposição cheira ao desejo de aprovação e aplauso e não a uma corresponsabilização consciente e construtiva do documento final. Foi por erro semelhante que fracassou o «compromisso de salvação nacional» desejado pelo PR na sua comunicação de 10 de Julho.

Ninguém pode exigir que outro se corresponsabilize por uma decisão já tomada e publicamente divulgada, com que não concorde integralmente.

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PESSOAS ADMIRADAS E RESPEITADAS 06


Ao pensarmos em António Elísio Capelo Pires Veloso somos forçados a reflectir em qualidades de liderança, de condução de pessoas em ambiente consciente, de confiança, de dedicação, de interacção e de trabalho de equipa.

Ser chefe é consequência de nomeação ou de concurso. Mas ser líder é aplicar capacidade natural, que pode ser desenvolvida e aperfeiçoada, para conduzir uma equipa, como um corpo único em que cada membro deve agir em sintonia com o conjunto para a obtenção do melhor resultado desejado por todos.

Após o 25 de Abril, actuou com serenidade e eficácia na governação de S. Tomé e Príncipe e, depois, foi incumbido de comandar a Região Militar Norte em que evidenciou dotes notáveis no contacto com os militares independentemente de postos, com as populações sem descriminação, com as autarquias e com os parceiros sociais. Devido à aceitação pelo povo e aos seus sentimentos patrióticos e humanos deram-lhe a alcunha de «vice-rei do Norte».

Depois de ter passado à aparente passividade da vida privada, não deixou de se manter informado sobre a vida nacional e é frequente circularem por e-mail textos seus que mostram que a sua opinião deve ser ouvida para a escolha da melhor forma de recuperação do Portugal que queremos para amanhã.

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OE 2014, JUSTIÇA E LEGALIDADE MORAL


Segundo a notícia Provedor de Justiça admite pedir fiscalização a OE de “profundíssima austeridade”, José de Faria Costa, está, por inerência do cargo que desempenha, atento às realidades do País e, em relação ao OE 2014, disse “Se eu tiver um argumento jurídico forte e diferente daqueles que foram suscitados, efectivamente, pedirei a fiscalização sucessiva. Mas se os meus argumentos coincidirem com os que já foram aduzidos, acho que, por uma ideia de lealdade institucional, não vou acrescentar nada”.

Considera que o Orçamento para o ano que vem é de “profundíssima austeridade”, embora esteja convicto de que o documento que sairá da Assembleia da República, depois desta fase de discussão e votação na especialidade que se prolonga até ao final de Novembro, será diferente do inicialmente apresentado pelo Governo de Passos Coelho.

Oxalá a discussão dê ao documento final um aspecto mais equilibrado e mais conducente a um futuro mais confiante para os portugueses. Há que reconhecer que a austeridade obstinada não trazido aos portugeses nada de bom, antes tem agravado insistentemente as suas dificuldades, a não ser para uma minoria que floresce à sombra do poder que dá origem a notícias semelhantes à do título Os multimilionários portugueses são mais e estão mais ricos e torna necessária a atenção ao artigo Silva Peneda junta-se a Teodora Cardoso e defende que gastos com reformas não se podem manter e à posição assumida na notícia Silva Lopes defende tecto de 2 mil euros nas pensões, devendo nesta sugestão ser considerada a totalidade das pensões nos casos de o mesmo pensionista receber mais do que uma.

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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

PESSOAS ADMIRADAS E RESPEITADAS 05

Rui Fernando da Silva Rio tem sido uma pessoa excepcional que conseguiu aliar os conhecimentos teóricos próprios da sua formação académica à sua concretização na prática, do que resultou, por exemplo o elogiado desempenho das funções de Presidente da Câmara do Porto e o impulso que deu a uma candidatura que mereceu a aprovação dos eleitores do concelho.

Em qualquer função, principalmente se de alta responsabilidade, por afectar meios humanos, financeiros, tecnológicos, materiais e por se reflectir no conjunto de fornecedores de materiais e de serviços e dos consumidores, é indispensável saber aliar às teorias dos manuais escolares uma grande sensibilidade e bom senso para gerir as realidades envolventes.

Rui Rio, economista, tendo pertencido à Juventude do seu partido, no tempo em que as Jotas não serviam de capa para estudantes falhados e para diplomas forjados, entrou no governo, onde o seu trabalho foi apreciado. Depois, na Câmara do Porto soube equacionar problemas difíceis, com coragem para cortar com maus hábitos e com indesejáveis dependências e procedeu a melhorias que os habitantes e os parceiros sociais apreciaram.

Conseguiu uma óptima simbiose entre a teoria e a prática e obteve a estima do seu povo, ao ponto de a candidatura que apoiou, apesar de independente, vencer as eleições.

É um homem de quem Portugal muito espera e a quem se deseja uma longa vida com muitos sucessos para bem dos cidadãos. Oxalá nunca deixe de aproveitar as oportunidades para contribuir para o crescimento de Portugal traduzido em mais bem-estar da população.

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PESSOAS ADMIRADAS E RESPEITADAS 04


O destaque dado ao empresário Manuel Rui Azinhais Nabeiro pretende mostrar que esta série, em que se pretende destacar pessoas que o povo admira e respeita e que devem ser apontadas como exemplo, não se deve limitar a pessoas com formação universitária e não deve ignorar pessoas de bem, por terem mais modesta formação académica.

Há quem avalie com alta cotação um governo com vários professores universitários mas, depois, se desiluda com o desempenho muito aquém do esperado. Tal desengano tem uma explicação lógica: o cientista é um especialista que conhece a fundo um tema da sua predilecção mas dificilmente poderia adquirir informação sobre a totalidade do saber técnico e prático necessária para uma governação eficaz. Um dia, um sábio bom na sua especialidade mas também profundo pensador sobre tudo o que o cercava, ao ser interrogado sobre o seu maior desejo, respondeu: «trocar tudo o que sei, por metade daquilo que não sei.»

Rui Nabeiro, sem ter altos estudos, tem sido empresário exemplar, que pode servir de modelo a governantes, autarcas e outros empresários. Sente os problemas do pessoal da sua empresa e os dos habitantes de Campo Maior que o consideram amigo, familiar, um «pai». Tem colaboradores licenciados que, apesar da diferença da preparação escolar, têm por ele muita consideração, seguindo as suas linhas estratégicas que ele teve o cuidado de preparar depois de ouvir todos os que lhe podem dar opiniões e sugestões válidas. É um líder, um amigo, um gestor que respeita os seus colaboradores e é por eles respeitado.

Apesar de não poder mostrar diplomas é, sem dúvida, uma «pessoa admirada e respeitada» que constitui um modelo, um exemplo, a seguir em muitos aspectos.

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